Saúde

Combate à raiva é discutido na Praça Deodoro

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h08

SÃO LUÍS - A manhã de ontem, Dia Mundial de Combate à Raiva, foi marcada por ações de combate à doença. Na Praça Deodoro, profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram reunidos e passaram informações para a população sobre as características da doença que acomete cães e gatos e é transmitida ao homem, além dos cuidados que devem ser tomados para evitá-la.

De acordo com a veterinária do CCZ, Luz Marina Guimarães, este ano ainda não foi detectado nenhum caso de raiva em São Luís. No ano passado, apenas um caso foi verificado no bairro Bequimão. A doença é transmitida quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado entra no organismo, por meio da pele ou da mucosa. A contaminação nem sempre acontece de forma agressiva (mordida ou arranhão), a lambida também é uma forma de contágio.

O principal animal que transmite raiva ao homem é o cão, mas qualquer mamífero pode ser o transmissor, como o gato e o morcego hematófago (se alimenta de sangue). Este último pode infectar diversos animais, como boi, cavalo e outras espécies de morcego, que podem transmitir a raiva para o homem.

O animal com suspeita de raiva não deve ser morto, tem que ficar em observação por 10 dias, para que se identifique sinais indicativos da doença. "A captura de animais com a doença é feita duas vezes por semana e, em caso de suspeita, basta ligar para o CCZ no 3212-2816", informou Luz Marina Guimarães. Segundo a veterinária, os principais sintomas da doença no cão são a mudança de comportamento, dificuldade de engolir, saliva abundante, busca por locais escuros, alteração no latido e agressividade.

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