O Comitê 9840 de Combate à Corrupção Eleitoral em Imperatriz, formado por várias entidades não-governamentais, vai colaborar com o Ministério Público e a Justiça Eleitoral na fiscalização para punir a boca de urna.
O comitê anunciou que pretende espalhar nos diversos locais de votação existentes na cidade mais de 50 de seus integrantes que vão atuar voluntariamente.
Uniformizados e munidos de telefones celulares, os fiscais terão ao seu alcance uma lista para entrar em contato com qualquer autoridade em caso de infração ou até anunciar prisão dos infratores.
Para o coordenador do comitê, João Paulo Santana Maciel, a fiscalização da eleição é o ponto alto de uma parceria que foi selada no começo do período eleitoral.
‘Em 2000 nosso primeiro trabalho teve uma parceria boa com o Ministério Público, mas este ano a parceria está excelente, até porque os promotores são jovens e de cabeça mais aberta”, destacou Paulo Maciel.
Na opinião de Maciel, o trabalho só está surtindo efeito porque a comunidade está acreditando no comitê criado para divulgar a Lei 9840, a primeira do país, gerada pela participação dos eleitores com o objetivo de coibir eventuais abusos praticados por políticos.
Avanço - Para representantes de vários segmentos da sociedade, a aprovação da Lei 9840 e respectivamente do Comitê representam um avanço para a consistência da democracia. Em Imperatriz, o comitê conta com a participação de 22 entidades representativas da sociedade, que passam pela Cáritas Diocesana, ligada à Diocese, Associação de Gays, Pastoral da Criança e Adolescente e sindicatos.
A prova é a boa aceitação da entidade. Conforme o coordenador, é a boa ligação atualmente mantida com a comunidade religiosa e estudantes de escolas da rede pública, as classes onde o comitê tem atuado com maior ênfase.
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