Imperatriz - A cidade de Imperatriz atingiu a marca de 100 mil pessoas imunizadas contra a Covid – 19, em setembro. O percentual de adultos com esquema de vacinação completo – com primeira e segunda dose tomadas – representa 62,8% da população. Força-tarefa, montada pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), trabalha todos os dias da semana para aplicar as doses disponíveis.
Junto com os bons números de vacinas aplicadas na cidade, a quantidade de óbitos em setembro também houve redução para 11, quando comparado ao ano anterior, que registrou a marca de 50. Para o secretário de Saúde, Alcemir Costa, a queda das mortes reforça a importância da imunização. “Quanto mais gente é vacinada, mais leitos e UTIS de hospitais estão vazios e, consequentemente, menos pessoas morrem por complicações desta doença”.
A campanha de vacinação foi iniciada em 19 de janeiro de 2021. O primeiro vacinado foi Emanuel Braga Santos, atendente da Unidade Básica de Saúde (UPA) São Josué. Desde então, o município recebeu doses da Janssen, AstraZeneca, Coronavac e Pfizer.
Os 100.500 vacinados representam apenas a população adulta, já que a segunda dose dos adolescentes será aplicada daqui há três meses. O total de pessoas que receberam a primeira dose somam 176.556. Já a dose de reforço, que inicialmente vai atender idosos e pessoas com doenças crônicas, foi aplicada em 858 pessoas.
Riscos para quem não se vacina
Mesmo com um bom número de pessoas com o clico de imunização completo, é importante ressaltar os riscos para quem ainda resiste em receber as doses. A pessoa pode ficar mais vulnerável, além de que as novas variantes podem infectar quem já contraiu o vírus alguma vez, fica desprotegido contra as formas graves da Covid.
Também pode contribuir para transmissão do vírus, além das novas variantes que aumentam 70% a transmissão. Só no Brasil, mais de 100 variantes já foram identificadas. Crianças e adolescentes também correm riscos, pois podem sofrer crises inflamatórias multissistêmicas, o que leva à falência de múltiplos órgãos e choque. Em grávidas, há manifestações graves como parto prematuro e aborto.
A infecção da Covid-19 ainda causa sequelas respiratórias, com desenvolvimento da fibrose muscular, além de sequelas cardiovasculares, neuropsiquiátricas e psicológicas.
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