Após mais de um ano

Torcida volta ao Castelão cumprindo os protocolos sanitários e com máscaras

Duas horas antes da partida, já era vista uma concentração de torcedores, alguns eufóricos; jogo entre Sampaio e Brusque terminou empatado em 2 x 2

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
Torcedores com máscara e distanciamento se distribuíram no estádio
Torcedores com máscara e distanciamento se distribuíram no estádio (Sampaio)

São Luís - O torcedor do Sampaio chegou cedo ao Estádio Castelão nesta volta do público ao futebol local, na noite de terça-feira (21). No entanto, pelo menos a primeira impressão foi de receio. A demanda de público não foi a esperada pela diretoria boliviana. O jogo entre Sampaio e Brusque (SC) terminou empatado em 2 x 2.

Duas horas antes da partida, já era vista uma concentração de torcedores. Alguns chegando bastante eufóricos. "Hoje é dois a zero pra minha Bolivia", disse Antônio Norte, torcedor há mais de 30 anos e que estava com saudade do clima do estádio. A venda de ingressos foi feita no palco da partida até a hora do jogo. Quem desejava incluir no preço do ingresso um quilo de alimento não-perecível ainda ganhava abatimento no valor do bilhete.

Na resenha do lado de fora do estádio, tinha torcedor que, mesmo de máscara, tentava tocar corneta e chamar a galera na famosa concentração. "Eu tava com saudade disso, realmente fazia falta esse clima", disse Noberto Oliveira, torcedor da Bolívia.

No acesso, a equipe responsável pelo recebimento dos torcedores orientava sobre distanciamento e media a temperatura corporal.

Devido ao protocolo municipal, seguido pela diretoria boliviana, não era exigido o teste ou o certificado de vacinação. "Eu preferia que fosse exigido", disse o torcedor José, que estava com sua carteira de vacinação no bolso, caso fosse necessário apresentar.

Meia hora antes da partida, nos setores 1 e 2 era possível ver um número maior de espectadores. Os vendedores ambulantes comercializavam seus produtos seguindo os protocolos. Nos bares fixos, o torcedor ou torcedora comprava seu lanche ou bebida e depois voltava para os assentos.

De acordo com os organizadores, não foi registrado qualquer tumulto ou ato de descumprimento aos protocolos sanitários.

Nesta quarta-feira (22), a diretoria do Sampaio deve se manifestar de forma clara sobre o número de torcedores presentes no estádio.

Antes da partida, a diretoria boliviana estimou colocar mais de 12 mil ingressos à venda. Foram disponibilizados alguns locais para a comercialização dos produtos. Torcedores que aderiram ao programa de sócio-torcedor recebiam benefícios.

No entanto, o fato de ser uma partida próxima do início do mês, período em que as pessoas estão com menos recursos, somado ao horário, ao dia da partida e, principalmente, ao momento do Sampaio, que vinha de derrota, podem ter propiciado um público inferior à expectativa inicial.

A perspectiva é que na partida diante do Remo (PA) na semana que vem e, principalmente, na partida diante do Vasco da Gama (RJ) no próximo mês, o público possa a comparecer com maior afinco.


Criançada
Além do público adulto, as crianças também estiveram no Castelão na noite desta terça-feira (21). Alguns pais fizeram questão de dar aos filhos a sensação de curtir algumas horas de partida. “Tinha este sonho de assistir a uma partida com meu filho do coração. Infelizmente a pandemia tirou muito da nossa possibilidade, mas que bom que aos poucos estamos voltando ao normal”, disse Gustavo Santos, psicólogo, torcedor do Sampaio e que estava acompanhado do filho, Lucas, de 13 anos.

Vendedores ambulantes também aproveitaram para comercializar seus produtos, com a liberação de público
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VEJA FOTOS DA PARTIDA E DA CHEGADA DO PÚBLICO (FOTOS: PAULO SOARES)

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