COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h15
NO FESTIVAL de Cinema de Veneza durante o lançamento do filme “Deserto Particular”, o diretor Aly Muritiba com o ator franco-maranhense Antonio Sabóia (à direita). O longa é protagonizado por Saboia que vive Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro.
NO FESTIVAL de Cinema de Veneza durante o lançamento do filme “Deserto Particular”, o diretor Aly Muritiba com o ator franco-maranhense Antonio Sabóia (à direita). O longa é protagonizado por Saboia que vive Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro.
Camila Brasil
Camila Brasil

Ilha Magnética
O Grupo Potiguar está veiculando um vídeo em homenagem aos 409 Anos da cidade de São Luís que reuniu grandes artistas maranhenses e o que há de melhor na música e na fotografia locais.

Os renomados fotógrafos Meireles Jr., Edgar Rocha, Pedro Araújo e Albani Ramos são os autores das belas imagens que ilustram o videoclipe com a música de César Nascimento “Ilha Magnética”.

O resultado é uma verdadeira louvação pictórica a São Luís em seus 409 anos.

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O vídeo tem criação assinada pela premiada agência Quadrante Propaganda e edição da produtora MB Filmes, com supervisão e aprovação da Diretora de Marketing da Potiguar Camila Brasil.

O resultado é de tirar o fôlego de tanta beleza e tem tudo para viralizar nas redes sociais e pelo whatsapp, ajudando a divulgar ainda mais as belezas da terra.

Para Camila Brasil (foto acima), “nossa empresa é genuinamente maranhense e nasceu em São Luís. Nosso presente para a cidade não é apenas nessa data de aniversário, mas diariamente, em todas as ações de apoio à cidade que fazemos”, diz ela.

Festival no Senac
Começa hoje, no Restaurante Escola do Senac, o Festival Gastronômico “Sabores de São Luís”, iniciativa da Instituição como forma de participar do Mobiliza SLZ, movimento que veio para fortalecer e celebrar o que São Luís tem de mais belo e representativo: a Cultura, o Turismo e a Economia Criativa através de uma rede plural e transformadora, pautada na troca de ideias e experiências.

O festival acontece em parceria com o Sebrae e será aberto ao público, sempre das 12h às 15h.

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O Festival será composto por três atividades simultâneas: Coquetéis e Drink’s são-luisenses; Culinária da Nossa Terra; e Exposição e Venda de Artesanatos da Cultura são-luisense.

A primeira será focada nas bebidas, por meio de uma carta especial de drink’s e coquetéis exclusivos elaborados com produtos maranhenses, onde também será possível que clientes participem de dinâmica de preparação de coquetel no balcão do bar, acompanhados de explicações sobre sua composição por instrutores do Senac.

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A atividade “Culinária da Nossa Terra” vai oferecer no cardápio pratos típicos da cultura gastronômica maranhense.

Em momentos determinados, um cliente também será convidado a visitar a cozinha do Restaurante Escola para “colocar a mão na massa”, participando da elaboração de um prato e entendendo seus insumos e modo de preparo, sempre sob a orientação de um instrutor.

Nos dois dias de festival, hoje e amanhã, o público poderá conferir e adquirir artesanatos tipicamente regionais, que estarão expostos para comercialização em um espaço do salão do restaurante.

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A venda será realizada pela Associação Buriti Arte, um grupo criado em 2002 no intuito de levar dignidade e possibilidade de renda a mulheres do bairro Maracanã, em São Luís, que produzem peças a partir da fibra do buriti.

Confira o cardápio do Festival Sabores de São Luís, nos dois dias de evento: Arroz branco; Arroz com cuxá; Vatapá; Peixada maranhense; Torta de camarão; Purê de abóbora com coco; Maxixada; Escondidinho de carne de sol.

Festas no Piauí
Uma caravana de amigos do jornalista Cícero Cardoso, de Teresina, bota o é na estrada, amanhã, para ir passar o fim de semana na capital piauiense, onde os espera uma vasta programação de almoços e jantares, culminando com o lançamento no dia 13,

da edição comemorativa do décimo aniversário da revista La Maison, que traz entre suas principais matérias uma reportagem sobre as atividades literárias deste Repórter PH e as criações decorativas da designer Cintia Klamt Motta.

TRIVIAL VARIADO

Os jornais são livros de História escritos no ritmo dos acontecimentos – talvez sem o distanciamento necessário para uma visão mais ponderada, mas com o sabor e a emoção da vida real.

Nas últimas semanas, quem consultou pela internet a Hemeroteca Digital Brasileira da Fundação Biblioteca Nacional, deliciou-se lendo nos mais antigos periódicos brasileiros os relatos sobre nosso primeiro 7 de Setembro, aquele de 1822.

Claro que a imprensa da época não cobria os fatos como se faz hoje, com instantaneidade, técnica jornalística e plena liberdade de expressão. O grito do Ipiranga, romanceado por alguns historiadores e contestado por outros, não foi noticiado nas edições de 8 de setembro, até mesmo porque os jornais existentes não eram diários.

A Gazeta do Rio de Janeiro do dia 26 de setembro de 1822 registra exemplarmente a ruptura de Dom Pedro I com Portugal, publicando a troca de correspondência entre o príncipe e seu pai, Dom João VI.

Numa breve carta de dois parágrafos, o rei pede ao filho que cumpra os decretos e as ordens das Cortes, acrescentando um conselho paterno: “Quando escreveres, lembra-te que és um príncipe e que os teus escritos são vistos por todo o mundo, e que deves ter cautela não só no que dizes, mas também no modo de te explicares”.

Dom João VI mexeu com fogo. Dom Pedro lacrou um textão digno das atuais redes sociais, no qual afirma: “Digo, tomando a Deus por testemunha e ao mundo inteiro, que, como príncipe regente do Brasil e seu Defensor Perpétuo, hei por bem declarar todos os decretos pretéritos dessas facciosas, horrorosas, maquiavélicas, desorganizadoras, hediondas e pestíferas Cortes, que ainda não mandei executar, e todos os mais, nulos, írritos e inexequíveis”.

Esse debate saiu no jornal oficial, mas o periódico de oposição Correio Braziliense, editado no exílio pelo gaúcho Hipólito José da Costa, andava no mesmo tom.

Na edição de novembro daquele ano, dedicou 18 páginas para a íntegra do manifesto do príncipe regente aos governos e nações amigas, justificando a declaração de Independência: “Queriam que os Brazileiros pagassem até o ar que respiravam, e a terra que pizavam” – justificou o futuro imperador, com a grafia da época.

Incrível, porém verdadeiro: quase 200 anos depois, ainda há quem queira.

DE RELANCE

A rota do terrorismo
Na mesma semana em que o mundo lembra, no sábado, o aniversário de 20 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, tem início, em Paris, o julgamento dos acusados do maior ataque terrorista em solo francês. A noite de horror de 13 de novembro de 2015 começou no Stade de France, em Saint-Denis, estendeu-se por bares e cafés dos arredores da Place de la République, em Paris, e culminou na casa de espetáculos Bataclan. Seis anos depois, 14 homens sentam-se no banco dos réus pela morte de 130 pessoas – outros seis são julgados à revelia.

A rota do terrorismo...2
Todos os olhos estão voltados para o franco-marroquino Salah Abdeslam, o único dos integrantes do comando suicida que ainda está vivo. Até hoje sua participação na ação não é clara. O julgamento, que deve durar nove meses, será uma oportunidade para que detalhes de seu envolvimento venham a público. Nos dias seguintes aos atentados, a suspeita era de que teria sido o motorista que conduzira o grupo de nove extremistas até Paris. Depois, surgira a versão segundo a qual ele teria desistido de praticar pessoalmente os ataques e voltado a Bruxelas, onde morava. Com o tempo, a conexão com o grupo que explodiu, no ano seguinte, o aeroporto e o metrô da capital belga (32 mortos), evidenciou a existência de uma célula extremista no eixo Paris-Bruxelas.

A rota do terrorismo...3
Quarta-feira, na abertura do julgamento, Abdeslam mostrou-se desafiante ao ser questionado pelo juiz sobre sua profissão, uma pergunta protocolar. “Deixei tudo para me tornar um combatente do Estado Islâmico” – afirmou. Antes, declarara: “Em primeiro lugar, quero dizer que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é seu profeta. Agora, julguem-me, façam o que quiser de mim. Não tenho medo de vocês, coloco minha confiança em Alá e isso é tudo, não tenho nada a acrescentar”.

A rota do terrorismo...4
Há uma ponte entre Nova York, palco principal dos atentados de 11 de setembro de 2001, e Paris, local dos ataques de 13 de novembro de 2015. A extensão da Guerra ao Terror dos Estados Unidos do Afeganistão para o Iraque, a queda de Saddam Hussein e o vácuo que se seguiu transformaram o país do Oriente Médio em um imã para terroristas, que originaram o Estado Islâmico (EI), um grupo ainda mais cruel do que a rede Al-Qaeda, que havia atacado Nova York e Washington.

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A Europa se tornou o campo de batalha de voluntários suicidas enviados pelo califado ou que surgiram nas entranhas de suas periferias, em geral por causa de pobreza, desemprego e desilusão que alimentam as veias do jihadismo. Como Paris, houve antes as bombas em Madri e Londres. Depois, houve Bruxelas, Nice, Berlim, Barcelona, Estrasburgo, Manchester, Estocolmo e outros horrores. O modus operandi dos extremistas foi migrando de homens-bomba a lobos solitários, com ligações cada vez mais difusas com o EI, a atropelar e esfaquear civis em vias públicas.

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Como bem lembrou ontem o jornalista Ricardo Chaves, este será o “julgamento do século”, nas palavras da imprensa francesa, embora, infelizmente, não se possa dizer que o mundo em geral e a Europa em particular estejam livres de novos atentados terroristas “nesse século” que está apenas no início de sua terceira década.

Esquerda pede censura?
Os termos do combate à censura contidos no Pacto de San José da Costa Rica, ratificado pelo Brasil em 1992, foram o argumento do presidente Jair Bolsonaro para editar a Medida Provisória que altera o Marco Civil da Internet e passa a exigir que se apresente justa causa para censura nas plataformas sociais nesse tipo de ação, a fim de assegurar o direito à liberdade de expressão. Pois o PT, PSDB, PSB, NOVO e Solidariedade entraram no STF para derrubar a MP do Presidente, que combate a censura nas redes sociais!

Festival no Ça Vá
Começa hoje no restaurante Ça Vá, no Calhau, a ser oferecido um menu degustação tendo como
ingredientes especiais os queijos fabricados pela Laticínios Eldorado, do empresário Nelson Frota. Sob a batuta do Chef Rafael Libério, os clientes e convidados da casa irão saborear, hoje e amanhã, quitutes deliciosos com os queijos de cabra Eldorado.

Para escrever na pedra:
“O vento discorda de tudo que é imóvel/ Da discordância faz seus acordes/ Por dentro é silêncio/ Por fora, vozes”. Do poeta Alcides Buss.

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