Imperatriz - A Polícia Federal realizou ontem a Operação Apaches na cidade de Imperatriz como também nos estados do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina com o objetivo de combater a atuação de rackers, que são suspeitos do cometimento de diversas fraudes via internet contra instituições financeiras e estabelecimentos comerciais.
Segundo a polícia, mais de 40 policiais federais durante a operação conseguiram cumprir 11 mandados busca e apreensão e tiveram como alvo a cidade de Imperatriz como também Praia Norte, Tocantinópolis, Itaguatins, ambas em Tocantins; Marabá, no Pará; Barra do Garças, no Mato Grosso; Navegantes, em Santa Catarina; e nas cidades do estado de Goiás como Goiânia, Aparecida de Goiânia e Porangatu.
A polícia informou que a investigação é um desdobramento das operações Cracker e Backdoor, deflagradas pela Polícia Federal no Tocantins nos anos de 2017 e 2018, no intuito de reprimir crimes cibernéticos no estado.
Os criminosos se utilizavam de dados de cartões de crédito de terceiros, muitos capturados com a propagação de anúncios falsos em redes sociais, direcionando o usuário a páginas falsas, induzindo-os ao erro e capturando seus dados.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de associação criminosa e estelionato, cujas penas, se somadas, podem chegar a 8 anos de reclusão. O nome da Operação – Apaches – faz referência a uma tribo de nativos americanas conhecidos pela sua grande resistência em combate e pela superioridade de suas estratégias de guerra.
Outras ocorrências
Vinte e quatro ocorrências de apreensão de veículos ocorreram durante a Operação Temática de Enfrentamento a Fraudes Veiculares (OTEVEIC), deflagrada no último dia 30, na Região dos Lençóis Maranhenses pela Polícia Rodoviária Federal (PRF, com o apoio da Polícia Militar. A maior parte dos veículos apreendidos tinha registro de roubo, inclusive, em outros estados.
A polícia realizou no último dia 31 mais uma etapa da Operação Ibis Escarlate e prendeu uma mulher, nome não revelado, na cidade de Mirinzal. Segundo a polícia, ela é suspeita de integrar um grupo criminoso e ser a mentora de um homicídio, que ocorreu no dia 16 do mês passado, nesse município.
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