Imperatriz - O bacharel em Direito Ricardo Barbalho, preso como suspeito de envolvimento na morte do médico Bruno Calaça, em depoimento para a polícia, declarou que não houve briga entre a vítima e o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, que é acusado de ter baleado o médico. O crime ocorreu durante a madrugada do último dia 26 dentro de uma casa de eventos, em Imperatriz.
O caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP), coordenada pelo delegado Praxíteles Martins. Ele declarou que Ricardo Barbalho foi preso em cumprimento de mandado de prisão temporária, no dia 9 deste mês e já prestou esclarecimento sobre o caso para polícia.
No depoimento prestado à Polícia Civil, Ricardo Barbalho disse que, ele e o soldado Adonias discutiram com uma determinada pessoa, de nome não revelado, dentro da casa de eventos. Em seguida, eles continuaram no local conversando com alguns colegas.
Ricardo Barbalho também declarou para a polícia que quando se aproximou do médico, ele teria se assustando e o empurrado. Logo após, olhou Bruno Calaça baleado e sujo de sangue no salão de festa. O delegado contou que Ricardo Barbalho continua preso em um presídio, localizado na Região Tocantina, em cumprimento de ordem judicial.
Praxítiles Martins informou que o depoimento de Ricardo Barbalho vai ser confrontado com a declaração das testemunhas e dos outros suspeitos desse crime, soldado Adonias Sadda e o pecuarista Waldex Cardoso, que também estão presos em cumprimento de ordem judicial.
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