São Luís - Pacientes que procuram a UPA Araçagi, no bairro de mesmo nome, reclamam do atendimento na unidade. Segundo eles, embora cheguem cedo, são obrigados a aguardar do lado de fora, porque não é permitida a entrada na recepção.
Relatam, ainda, que o atendimento não ocorre por ordem de chegada, e também não leva em consideração a gravidade do problema apresentado pelos pacientes, uma vez que a triagem estaria sendo realizada pelo segurança do prédio, que autoriza a entrada conforme sua escolha.
Ontem, o administrador Manoel Vera Cruz procurou O Estado para relatar mais uma cena que ele considera um "descaso". Ele contou que teve uma reação alérgica e se dirigiu à UPA Araçagi com manchas vermelhas no corpo e outras reações, como dificuldade para respirar.
“No entanto, mesmo eu tendo explicado toda a situação, o segurança disse que lamentava muito e que eu não poderia entrar ainda. Outras pessoas, com problemas menos graves, foram colocadas para dentro. É um absurdo, falta de organização e de consideração com os pacientes que ficam debaixo de sol quente na fila e correndo risco de pegar coronavírus”, comentou Manoel Vera Cruz.
O paciente contou, ainda, que, como não teve jeito e não conseguiu entrar, teve de se dirigir à UPA da Vila Luizão, pois a reação poderia piorar e levá-lo à morte. “Era uma crise de alegria e todo mundo sabe que crises alérgicas são graves, fecham a garganta e sufocam. É muito delicado e arriscado”, frisou.
Nota da SES
Sobre a denúncia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, em nota, que todos os pacientes atendidos na Unidade de Pronto Atendimento são submetidos à Classificação de Risco, na área de acolhimento, no momento em que chegam à UPA. Após esse procedimento, o paciente é encaminhado para atendimento médico, conforme classificação.
A SES reforçou que devido à atual situação pandêmica, a unidade autoriza acompanhantes de pacientes menores de idade, idosos, deficientes ou estado clínico grave, de modo a evitar aglomerações e reduzir os riscos de contágio por Covid-19.
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