Baixa procura

2ª dose de vacina aplicada em São Luís corresponde a apenas 18,33% do total

De um total de 777.302 vacinas contra a Covid aplicadas na capital, apenas 142.521 dizem respeito à segunda dose; autoridades mostram preocupação com a ausência de público nos postos

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
(vacina / covid-19 / coronavirus / vacinação)

SÃO LUÍS - Relatório divulgado pela Prefeitura de São Luís na noite de quinta-feira [8] mostra que do total de doses de vacina contra a Covid-19 aplicado na capital, apenas 18,33% corresponde à segunda dose (D2), que finaliza o ciclo de imunização proposto no Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

Ao todo, foram aplicadas na capital até a noite de quinta-feira, 777.302 doses de vacina contra o vírus. Deste montante, apenas 142.521, ou 18,33%, correspondem à segunda dose.

Outras 634.781 doses, ou 81,66%, dizem respeito à primeira dose de vacina contra o vírus.

Baixa procura

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o governador Flávio Dino (PSB) afirmou que ainda é baixa a procura por segunda dose no estado.

Ele chamou a atenção para que profissionais de Segurança Pública, Salvamento, Forças Armadas e da Educação, concluam o ciclo de imunização com a segunda dose da vacina.

“Quero pedir a atenção aos profissionais de segurança, aos bombeiros, às Forças Armadas e aos educadores. Está havendo uma procura muito pequena da segunda dose da vacina. Nós temos milhares de doses da vacina em estoque para a segunda dose. Eu quero, portanto, pedir aos profissionais que já foram vacinados com a primeira dose que compareçam aos postos de vacinação", disse.

Flávio Dino afirmou que um dos postos montados pelo Estado já chegou a registrar a aplicação de segunda dose em apenas nove pessoas num dia de atendimento.

“Nós tivemos em um desses pontos aqui [São Luís Shopping (drive thru), Imperial Shopping (Imperatriz) e IEMA Rio Anil] dia de atender apenas nove pessoas, o dia inteiro. Uma estrutura montada e nove pessoas para serem atendidas. Estou enfatizando: a segunda dose é imprescindível”, disse.

Em outro trecho da entrevista ele afirmou que o Estado estuda, junto a Anvisa, reduzir o intervalo entre as duas doses da vacina AstraZeneca no Maranhão.Ele sugeriu utilizar, para um outro público, o lote em que há baixa procura dentro do calendário de vacinação.

“Vamos ter de fazer alguma coisa, porque, você tem um estoque dedicado à segunda dose e as pessoas não vão por alguma razão, ou porque esquecem, enfim, ou porque acham que não é necessário, nós temos que fazer alguma coisa com a segunda dose das vacinas. Nós não vamos esperar eternamente”, completou.

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