Urgência

Deputado defende discussão sobre aumento do auxílio emergencial

Benefício paga somente R$ 150 para indivíduos ou o máximo de R$ 250 para famílias; Juscelino Filho afirma que também é preciso alcançar número maior de cidadãos durante a pandemia

Ronaldo Rocha/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
Juscelino que debate urgente sobre aumento de auxílio emergencial
Juscelino que debate urgente sobre aumento de auxílio emergencial (Juscelino Filho)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) defendeu na manhã de ontem uma discussão urgente no Congresso Nacional sobre o aumento do auxílio emergencial e a ampliação de alcance do benefício aos cidadãos do país.

A Caixa Econômica Federal liberou ontem os saques e transferências da primeira parcela do auxílio aos beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em julho, que receberam a parcela em poupança social digital no dia 20 de abril.

O pagamento da primeira parcela do auxílio para este público terminou em 29 de abril. Para quem faz parte do Bolsa Família, os pagamentos foram até 30 de abril. Os pagamentos da segunda parcela do benefício começam em 18 de maio para o público do Bolsa Família, e em 16 de maio para os demais beneficiários.

O auxílio emergencial ficou fixado em R$ 150 para indivíduos beneficiários ou não do Bolsa Família e R$ 250 no máximo para famílias de baixa renda.

“É urgente que se volte a discutir a ampliação do valor do auxílio emergencial. Com a imunização da população em andamento já está mais do que na hora de traçarmos planos e metas para restabelecer a economia do Brasil”, afirmou.

Prioridade

Juscelino afirmou que apesar de a saúde pública ainda ser a prioridade do país, é necessário observar a situação financeira e econômica do cidadão e do empreendedor brasileiro que sofre com a grave crise provocada pela pandemia da Covid-19.

“A saúde ainda é nossa prioridade, mas a Economia e a situação financeira das famílias e dos pequenos e médios empreendedores também merecem atenção. Afinal, não estamos falando apenas em números e cifrões, mas, sobretudo, do bem-estar, da qualidade de vida e sobrevivência de brasileiros”, disse.

O parlamentar afirmou que a discussão sobre o aumento do auxílio emergencial precisa estar na pauta do Congresso Nacional.

“Precisamos seguir debatendo o aumento do valor do auxílio emergencial e a criação de outros benefícios para os cidadãos. Esse é o caminho para vencermos a crise”, enfatizou.

Pagamento

Depois de ter sido encerrado em 2020 e de ter provocado intensas discussões no Congresso Nacional e no Governo Federal, o auxílio emergencial voltou a ser pago este ano, mas em fatia menor.

Uma nova rodada foi paga a partir de 6 de abril para os trabalhadores que fazem parte do Cadastro Único e para os que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa. Para os beneficiários do Bolsa Família, os pagamentos começaram no dia 16 de abril.

Ao todo, serão quatro parcelas do benefício, com calendário que leva em consideração a data de nascimento dos beneficiários e saques programados para até o mês de setembro deste ano.

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