O Maranhão participa de mais um consórcio que reúne estados e com este, pretende adquirir mais 4 milhões de doses da vacina da Rússia, Sputnik V.
O estado, que já participa do Consórcio Nordeste, faz parte também do Consórcio Interestadual Brasil Central (BrC) e, com a reunião do Distrito Federal e mais cinco estados, tentará novas doses da Sputnik.
Se fechasse as compras - tanto com os estados nordestinos como com o BrC - o Maranhão chegaria a 8,6 milhões de doses, o que daria para imunizar mais da metade da
população do estado.
Mas, há uma série de obstáculos que deixam a situação distante de ser real, como tentam passar lideranças políticas nos
estados.
Primeiro é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que precisa autorizar a importação do imunizante. O prazo para isso é até dia 28 deste mês.
Atualmente, a Rússia - mesmo com questões políticas internacionais que barram sua vacina, principalmente na Europa - tem cerca de 50 países com pedidos para a Sputnik ou em negociação para compra. Isso significa que a demanda pelas doses é grande.
E mais: a Rússia tem priorizado a produção da vacina para a própria população, o que deixa mais difícil a distribuição em larga escala para outros países.
Assim, se a Sputnik for comprada, não chegarão de imediato estas mais de 8 milhões de doses ao Maranhão e nem aos demais estados. Se os gestores fossem mais claros, a população saberia que o prazo de chegada será longo.
E o dinheiro?
Além das dificuldades de conseguir a vacina pelos entraves burocráticos da Anvisa, o Maranhão deve se preocupar com os valores a serem pagos pelas doses da Sputnik.
Pelo Consórcio Nordeste, o valor aproximado das 4,6 milhões de doses é de R$ 250 milhões.
Se confirmada a compra pelo BrC, o valor não deve ser tão diferente. Fica a preocupação: o Maranhão tem esses valores para pagar pelas doses do imunizante?
Disputa
O senador Weverton Rocha (PDT) voltou a falar sobre a disputa eleitoral de 2022. Dessa vez, em entrevista no Programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM.
Na entrevista, o pedetista disse que espera um consenso do grupo do qual ele faz parte - que é do governador Flávio Dino - e que a decisão seja baseada em pesquisas.
O que o senador disse ainda é que a decisão que for apoiada por todos seja respeitada pelos nomes que querem disputar o governo no próximo ano.
Internet
O Maranhão é um dos últimos estados brasileiros em acesso à internet pela população. Segundo o IBGE, pouco mais de 67% da população consegue acesso.
Este percentual é bem menor que a média nacional, que é de 82,7%. E dos que conseguem acessar a internet, a maioria faz por meio de celulares.
Mesmo com o percentual menor que a média nacional, de 2016 a 2019, aumentou o número de maranhenses com acesso à internet.
Promulgação
A Assembleia Legislativa promulgou a lei que autoriza a concessão de auxílio emergencial aos donos de bares, restaurantes, lanchonetes e à área cultural.
A lei é oriunda da medida provisória do governo estadual que concedeu o benefício em parcela única aos setores.
Donos de bares e restaurantes tiveram R$ 1 mil de auxílio e artistas puderam sacar R$ 600.00.
Presencial
Os trabalhos na Câmara Municipal de São Luís estão funcionando de forma remota, no entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) manterá as reuniões ordinárias da comissão de forma presencial.
As recomendações sanitárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus serão seguidas por todos os membros da CCJ.
O presidente da comissão, vereador Raimundo Penha (PDT), disse que há propostas tramitando que precisam avançar, já que têm relação com o combate à Covid-19.
DE OLHO
8,6 MILHÕES DE DOSES da Sputnik V, vacina russa, podem ser compradas pelo Maranhão por meio de dois
consórcios de governadores.
Mudança
A Secretaria Estadual de Cidades (Secid) trocou homens da segurança privada - que estavam fazendo uma espécie de policialmente no Centro Histórico - por policiais militares.
A mudança ocorreu após polêmica sobre a segurança privada estar fazendo serviço ostensivo na Praia Grande.
Constitucionalmente, esse trabalho deve ser feito por policias militares.
E MAIS
• Vale lembrar que a Polícia Federal chegou a pedir esclarecimentos da empresa de segurança privada devido ao serviço que estava sendo prestado.
• A segurança ostensiva no Centro Histórico agora fica sob responsabilidade de policiais militares que fazem parte do corpo de segurança do governador
Flávio Dino (PCdoB).
• O deputado estadual César Pires (PV) voltou a cobrar do governo do Maranhão auxílio emergencial para o setor de eventos, que está com
suas atividades suspensas desde o início da março.
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