Fotografia

Manguezais do Maranhão para o mundo

Trabalho do fotógrafo maranhense Meireles Jr. será exposto em evento que integra a programação da Bienal de Veneza deste ano em painel sobre a Amazônia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16

São Luís - O fotógrafo maranhense Meireles Jr. vai expor fotos de seu livro “Manguezais – Raízes Maranhenses” no painel Bienal Ama + zônia 2021 – Vision of Green Development, que acontece como parte da programação da Bienal de Arquitetura de Veneza 2021.

A mostra acontecerá de 22 de maio a 27 de novembro, na Itália, inicialmente de forma on-line, mas podendo ser presencial mediante a melhoria da pandemia naquele país. O convite para que o maranhense expusesse seu trabalho foi feito por meio da renomada galeria de artes, com sede em New York, Saphira & Ventura, da qual Meireles é parceiro.

As imagens de Meireles Jr. que comporão a mostra são resultado de pesquisa e fotografias do livro “Manguezais – Raízes Maranhenses”, lançado em 2019 com patrocínio da Fribal, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O projeto “Manguezais: Raízes Maranhenses” resultou em um livro bilíngue (com textos em português e inglês) com 130 páginas impressas de forma ecológica, em papel oriundo de fontes sustentáveis e encadernação luxuosa.

Trata-se do sétimo livro de Meireles Jr. que dividiu a obra por regiões: Reentrâncias, Delta das Américas, Ilha de Upaon-Açu e Manguezais. O resultado levou dois anos entre a concepção do projeto, pesquisa, captura de imagens e edição final.

A obra é um apelo à sustentabilidade, a sua forma de mostrar o que poucos vêm – a riqueza e a beleza dos manguezais, e a necessidade de manter preservados esses verdadeiros santuários, dos quais dependem uma linda e frágil fauna e flora.

Foto de Meireles Jr.
Foto de Meireles Jr.

Bienal

A Bienal Ama + zônia 2021 é concebida como um evento internacional que reunirá galerias de arte internacionais e como um fórum de intercâmbio técnico e científico. O evento contará com a presença de artistas brasileiros e estrangeiros, cientistas, universidades, empresas, organizações da sociedade civil e povos indígenas, além de representantes de governos e órgãos nacionais e internacionais que apoiam o desenvolvimento sustentável da região, conciliando economia e ecologia de forma inovadora modelo econômico.

Foto de Meireles Jr.
Foto de Meireles Jr.

O evento servirá ainda como palco para a realização de discussões e encontros sobre o meio ambiente como base para a sobrevivência e será caracterizado pelo multiculturalismo, ampla cobertura artística e interação entre as comunidades e entidades locais e internacionais.
A principal missão da bienal é chamar a atenção e conscientizar sobre a importância da proteção da floresta amazônica por meio da arte, de forma lúdica, criativa e capaz de superar barreiras. Terá como foco a preservação da biodiversidade e a importância da floresta amazônica como provedora de água para toda a economia brasileira, incluindo o agronegócio. l

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