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Capoeira do Maranhão em destaque

Livro em homenagem ao capoeirista Mestre Índio Maranhão é lançado no Rio de Janeiro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h16
messias Freitas já lançou o livro  no Maranhão
messias Freitas já lançou o livro no Maranhão (mestre índio)

São Luís - Depois de ser lançado em São Luís no começo deste ano, o livro intitulado "Mestre Índio Maranhão", escrito por Messias Freitas, também teve lançamento no Rio de Janeiro. O exemplar é composto por mais de 60 músicas de capoeira e da cultura popular, composições de autoria do mestre Índio.

Mestre Índio Maranhão é capoeirista com quase meio século de prática e difusão da arte, são 48 anos de carreira e profunda dedicação. O livro também reúne depoimentos de amigos e mestres da cultura de vários pontos do país falando da trajetória, amizades e vivências com o mestre.

A capoeira é um dos maiores símbolos da cultura brasileira na sua ancestralidade perpetua o legado na família de Mestre Índio Maranhão sendo compartilhado por um dos seus filhos e discípulo Messias Freitas, 40 anos, que também vive dessa arte compartilhando os seus ensinamentos há mais de 20 anos com crianças, jovens e adultos no Vidigal e em outros pontos do estado do Rio, com célula modelo do trabalho na cidade de Nova Friburgo representado pelo contramestre Biano.

Messias Freitas é pesquisador e divulgador da cultura afro-brasileira e articulador cultural. O artista reflete sobre a importância da capoeira e destaca na literatura uma das diversas possibilidades desta arte.

"A importância das composições e a responsabilidade que o compositor tem, pois quando faz uma música conta a história de um povo sofrido, dos mestres mais antigos e por vezes a história do nosso próprio país, portanto o compositor ele também é um pesquisador", explica Messias.

Freitas também comemora a importância de poder contribuir com a perpetuação do ensinamento da capoeira através da escrita. "A capoeira me possibilitou escrever um livro que além de homenagear o meu mestre também deixa um legado para a futura geração de novos capoeiristas.

A capoeira atualmente está presente em mais de 60 países reconhecida como patrimônio da humanidade pela Unesco.l

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