SÃO LUÍS - A pesquisa Escutec de intenções de votos sobre as eleições de 2022 divulgada neste fim de semana por O Estado levantou também predisposição dos maranhenses para se vacinar contra a Covid-19.
Segundo o levantamento, 95% dos entrevistados revelaram a pretenção de tomar a vacina. Apenas 4% disseram não ter intenção de se imunizar, e, ainda, 1% afirmaram já estar vacinados.
No Maranhão, segundo dados do Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde (SES), atualizados ate as 18h de sábado, 27, já foram aplicadas 439.670 doses de vacinas, das mais de 777 mil recebidas do Ministério da Saúde.
Desse total, 236.769 mil referem-se à primeira dose da CoronaVac, o imunizante chinês produzido no Brasil pelo Butantan, e 104.211 mil à segunda dose.
Outros 98.690 já se vacinaram com a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz). A segunda dose desse imunizante deve começar a ser aplicada nos próximos dias.
Na capital, São Luís, o prefeito Eduardo Braide (Podemos), anunciou, que já foi ultrapassada a marca de 100 mil doses aplicadas.
"103.246 doses aplicadas contra a Covid. Ou seja, 94% das doses recebidas pelo município (109.122) já foram aplicadas. Isso quer dizer que basta ter doses que teremos vacinação! E ela vai chegar a todas e todos. Dias melhores virão!”, celebrou o gestor.
Apoio
Na sexta-feira, 26, o governador do Maranhão e também presidente do Consórcio da Amazônia Legal solicitou, por meio de ofício, apoio internacional para aquisição de vacinas.
Na condição de presidente do Consórcio da Amazônia Legal, o governador do Maranhão pediu ajuda à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a compra de vacinas contra a COVID-19.
“Diante da gravidade dos indicadores da pandemia no País e nas Américas, critérios eficientes para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility são essenciais no enfrentamento global da COVID-19 garantindo uma resposta célere às necessidades epidemiológicas específicas de cada localidade”, argumenta o presidente da Amazônia Legal.
Os pedidos foram feitos por meio de cartas enviadas a Thedros Adhanom, diretor da OMS, e Carissa Etienne, diretora da Opas. Nos documentos, o presidente do Consórcio da Amazônia Legal pede uma revisão de critérios para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility diante do agravamento da crise sanitária no Brasil.
Na carta, o governador pede para que a ONU interceda “a fim de que o excedente das vacinas nos países desenvolvidos seja destinado ao Brasil, haja vista sua população de mais de duzentos milhões de habitantes e as dificuldades próprias de um país de dimensões continentais”.
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