Memórias

Série digital recebe a cantora Alcione

A conversa sobre o álbum "A Voz do Samba" (1975) vai ao ar neste sábado, às 20h, nas redes sociais do Sesc (YouTube do Sesc Pinheiros e na plataforma do Sesc Digital)

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Alcione é convidada da série
Alcione é convidada da série (alcione)

São Paulo- A série “Muito Prazer, Meu Primeiro Disco” segue em 2021 revisitando os primeiros trabalhos de grandes nomes da história da música brasileira. Alcione é quem abre a série este ano, com seu álbum “A Voz do Samba”, lançado em 1975. A conversa com a cantora e compositora ficará disponível a partir deste sábado, às 20h, no YouTube do Sesc Pinheiros (youtube.com/sescpinheiros) e na plataforma do Sesc Digital..
Nascida em São Luís do Maranhão, Alcione mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1967, onde deu início à sua carreira artística. No início de sua trajetória, ganhou o apelido de “A Marrom”, que a acompanha até os dias de hoje.

A artista se apresentou nos principais palcos do Brasil e do mundo, tendo cantado em mais de trinta países e acumulado vários prêmios, incluindo o Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Samba”, em 2003.
Seu envolvimento com o universo do samba e das escolas de samba é marcante, especialmente com a Estação Primeira de Mangueira. É fundadora da Escola de Samba Mirim da Mangueira, o Centro de Arte da Mangueira – Mangueirarte – e o Centro de Apoio da agremiação.

“A Voz do Samba”, disco de estreia, traz 12 canções, com composições de nomes como Candeia, Nelson Rufino, Caetano Veloso e Carlos Dafé. O álbum, que completa 46 anos em 2021, conta ainda com sambas antológicos, como O Surdo, de Totonho e Paulinho Rezende, e Não Deixe o Samba Morrer, de Édson e Aloísio.

Projeto
O projeto joga luz sobre álbuns de estreia que, já nesse momento inicial, se mostram relevantes e consistentes, revelando marcas da trajetória posterior do artista. Em cada episódio, um músico fala sobre o processo de criação e produção do disco, faixa a faixa, compartilhando ainda histórias e memórias afetivas.

“As hoje consagradas carreiras de todos esses artistas tiveram um ponto de partida. É sobre essas ‘pedras fundamentais’ da música popular brasileira que a gente vai se debruçar. Para além da riqueza de informações, é comovente ver esses criadores e criadoras olharem em perspectiva para um período tão marcante de formação - não apenas musical - de suas vidas”, comenta Lucas Nobile, que acrescenta: “são discos que fizeram (e ainda fazem) parte da vida de muita gente. A série tem esse caráter documental e a intenção de manter acesos esses patrimônios da cultura e da identidade brasileiras”.

O projeto foi idealizado pelo jornalista e escritor Lucas Nobile, com curadoria dele e de Zuza Homem de Mello (1933-2020), musicólogo, jornalista e produtor musical, com quem dividia as entrevistas. A mediação ficou por conta da jornalista Adriana Couto. Com a partida de Zuza, a partir da terceira edição, Adriana Couto assume também, ao lado de Lucas Nobile, o papel de entrevistadora. Um texto crítico sobre as obras abordadas, assinado por Lucas Nobile, também acompanha os vídeos.

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