Ato criminoso

Médico e capitão da PM é denunciado por estupro em SL

Vítima é técnica em enfermagem e ato criminoso teria sido cometido em um hospital da capital

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
(Genésio Rêgo)

São Luís - Um médico e capitão da Polícia Militar, de nome não revelado, de 35 anos, foi custodiado no presídio militar, o Manelão, localizado no Comando-Geral, no Calhau, mas já está em liberdade, acusado de violência sexual. De acordo com a polícia, ele foi preso na noite do último dia 9, após ter sido denunciado por ter estuprado uma técnica em enfermagem, de 22 anos, dentro de um hospital público, na Vila Palmeira.

A coordenadora das Delegacias das Mulheres do Maranhão, delegada Kazume Tanaka, declarou ontem em entrevista à rádio Mirante AM que a vítima procurou a Casa da Mulher, no Jaracati, no dia do crime, para registrar a ocorrência e estava fortemente abalada.

Ainda segundo a delegada, a vítima contou que estava de plantão no hospital público e no momento do seu descanso ocorreu o ato criminoso. Ela estava dormindo na sala de descanso e quando acordou, por volta das 1h, estava sem a parte debaixo da roupa e o acusado estava em cima dela.

Kazume Tanaka também disse que a vítima comentou o ato criminoso para uma colega de plantão do hospital e, logo após, foi à Casa da Mulher Brasileira, para registrar a ocorrência. Guarnições da Polícia Militar prenderam o policial em flagrante e ele foi apresentado no Comando-Geral da Polícia Militar.

A delegada contou que foi aberto o inquérito policial e testemunhas já foram ouvidas, e a vítima e o acusado já passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para a confirmação da violência física ou conjunção carnal.

Sobre a situação, o Comando da Polícia Militar do Maranhão informou, em nota, que tomou conhecimento do fato sobre a acusação de envolvimento do oficial da PM em crime de estupro simples, ocorrido no domingo, em um hospital público de São Luís, contra uma funcionária daquela unidade de saúde. O comando da PMMA ressaltou que todas as medidas foram tomadas, por meio da autuação em flagrante do oficial. As medidas legais foram adotadas, inclusive com a autuação em flagrante do oficial acusado, entretanto, na audiência de custódia, ele foi liberado pela Justiça e recebeu liberdade provisória.

O Comando da PMMA ratifica que repudia veementemente qualquer atitude ou ação dessa natureza e que esse tipo de comportamento não se coaduna com os princípios e valores que norteiam a formação dos policiais militares que integram a instituição Policia Militar que há 184 anos garante a segurança e preservação da ordem pública em todo o Estado do Maranhão.

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