São Luís - O filme “Yolanda ...mais que uma canção” sairá definitivamente do papel e será produzido pela Câmera1filmes ainda no primeiro trimestre de 2021. O projeto foi idealizado em Lisboa, Portugal, quando o ator, roteirista e realizador Luís Mário Oliveira iniciou a construção do roteiro, durante laboratório em 2019 na Europa.
O projeto, a princípio, se consumaria oficialmente em uma coprodução entre Brasil e Portugal. No entanto, com adventos burocráticos e sanitários, ficou decidido por filmá-lo em São Luís, locação que, segundo o diretor, não tira de maneira alguma a originalidade da obra. O lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano, em festivais locais e além-fronteiras.
“Produzir em Lisboa ou São Luís não distorce em absolutamente nada daquilo que foi pensado em termos da atmosfera para a impressão estética do nosso filme. As praças, logradouros, travessas, ruas e toda a arquitetura dos casarios se assemelham muito com as da nossa terra-mãe. Estamos otimistas ainda mais pelas obras e reformas que foram executadas e estão ainda sendo inauguradas por toda a nossa cidade, principalmente no Centro Histórico, que de certa maneira é um grandioso apoio indireto para o filme, no que diz respeito às locações dos sets de produção” ressalta Luís Mário Oliveira.
O roteiro narra a história de Yolanda e Pablo, que viveram um romance no interior do Maranhão e mudaram-se para a capital em épocas distintas. Já sem contato um com o outro, vivem, depois de muitos anos, na mesma cidade, sem nunca terem esquecido um do outro. No decorrer da trama, floresce o amor juvenil ainda muito vivo em suas memórias. São constantes os desencontros do casal apaixonado e refém do sentimento que ainda resiste entre o sonho, realidade, busca, devaneio, espiritualidade e metafísica. “Um drama apaixonante inspirado em trágica experiência vivida por mim”, resume Luís Mário Oliveira.
Depois das realizações, exibições, participações e premiações em festivais e instituições com os longas “Jangada” (2017) e “Aurora - o encontro dos polos” (2018), a produção de “Yolanda ...mais que uma canção” (2021) ratifica a entrega, amor e vocação pelo fazer cinema desse artista que, aos poucos, vai revelando suas obras ao tempo em que encontra sua verdadeira identidade fílmica.
“Fazer cinema para mim é como cozinhar. Pensa-se nos temperos, medidas, insumos, temperatura e tempo. Esses que são os ingredientes para um bom prato. E um bom filme requer algo que está completamente sob a tutela daqueles que se arvoram ao ato de realizar. Vocação, paciência, espírito de liderança e determinação”, diz o autor.
A produção do longa será de baixo orçamento e totalmente independente. Com o apoio daqueles que sempre estão na órbita dos projetos do diretor Luís Mário Oliveira, o filme contará com diversas alternativas para minimização dos custos de produção, sob a regência de quem já conhece bem o terreno das limitações.
Pré-produção
A pré-produção começou recentemente com intervalos presenciais devido a pandemia e a utilização de reuniões virtuais para compensação das atividades. As equipes técnica e artística estão praticamente definidas. Com a direção geral de Luís Mário Oliveira, codireção de Antonio Garcia, direção de produção de Laura Lisboa e Elza Gonçalves, direção de fotografia de Paulo do Vale e direção de arte de Elza Gonçalves e Laura Lisboa. O roteiro é assinado por Luís Mário Oliveira e a trilha sonora por Antonio Garcia, com som direto de Fábio Gama “Carioca” e preparação de elenco por Jacqueline Lemos. Nas redes sociais, Sóstenes Salgado.
O elenco é formado pelos atores Antonio Garcia, Carol Cunha, Catarina Cordeiro, Elza Gonçalves, Esther Abygail, Isabel Cunha, Jacqueline Lemos, Liana Piorski, Luís Mário Oliveira, Márcio Sibalde, Niele Soares, Rosanna Mualem, Selma Melmonte, Silmara Simões e os portugueses Carolina Machado e Rodrigo Barreiros, que virão de Lisboa/Portugal.
“O fato de atores europeus estarem totalmente entregues e envolvidos com nossas produções é sobremaneira importante para o estreitamento das relações do nosso vínculo com outras culturas. Um movimento que constrói uma via de mão dupla para o futuro das nossas produções. E, para além, configura-se aí uma coprodução independente entre Brasil e Portugal, por essa união de afinidades dentro da obra. O Maranhão está avançando com um cinema novo, arrojado e que aos poucos vai mostrando que é possível realizar e que tem potencial para atingir grandes plateias aqui e fora dos nossos limites” , finaliza Luís Mário Oliveira. l
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