Preocupação

Edilázio lamenta prejuízos de artistas e produtores com cancelamento de festas de fim de ano

Deputado ainda afirmou que governador "fez um carnaval na eleição e quer impedir o réveillon"

José Linhares Jr / Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Deputado acredita que eventos de fim de ano poderiam ser realizados de forma segura
Deputado acredita que eventos de fim de ano poderiam ser realizados de forma segura (Edilázio Jr)

SÃO LUÍS - O deputado federal Edilázio Jr (PSD) está preocupado com os prejuízos que devem decorrer do cancelamento de festas privadas de fim de ano. A inquietação acontece após a ação do governo do estado contra os eventos. Apesar da apreensão, Edilázio mantém postura firma em relação aos cuidados contra a pandemia. “Cabe ao político encontrar formas de garantir que a pandemia não se alastre, mas que também dê ao povo as condições de ganhar seu sustento”, afirmou.

Segundo o parlamentar, o prejuízo de produtores culturais, músicos, artistas, vendedores ambulantes, fornecedores e pequenos empreendedores é covardia. “Após o carnaval de aglomerações na eleição agora querem impedir as pessoas de trabalhar? Isso não é certo”, disse o Edilázio Jr.

O parlamentar acredita que o governo poderia ter criado normas específicas que garantissem segurança e possibilitassem a realização dos eventos. "É claro que não pode ser como antes, mas também é claro que o governo não pode simplesmente chegar e cancelar tudo. Muita gente investiu tempo e dinheiro nesses eventos, há de se ter solidariedade com essas pessoas. O problema é que as soluções dependem da vontade de ajudar o povo, e parece que o governo não tem essa preocupação", disse.

Edilázio direcionou suas críticas especificamente ao governador Flávio Dino. Para o parlamentar, a atuação do governador é incoerente e evidencia sua forma de fazer política. “Poucas semanas após convocar para aglomeração em campanha eleitoral desnecessária o governador trabalha para impedir que as pessoas trabalhem pelo seu sustento? Essa é a forma de fazer política do comunismo: eles podem tudo, o povo não pode nada”, disse.

E prosseguiu. “O que causa estranheza é que durante o período eleitoral foi um Carnaval só. Inclusive com a participação de todos os secretários de Governo – que haviam sido convocados para a campanha -, em especial o secretário de Saúde, Carlos Lula, que dançou sem máscara num palco em ato político, em meio a aglomeração”.

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