Artigo

A esperança sempre vencerá o medo

Joaquim Haickel/Membro das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras e do IHGM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

Vejam só como são as coisas! Você pensa que uma coisa que você deseja piamente pode ser boa para você, a consumação de sua vitória, mas no frigir dos ovos, acaba por descobrir que essa coisa, na verdade, significa a plena e total confirmação de sua derrota.

O candidato Duarte Junior e seus apoiadores mais fanáticos, todos eles ligados ao governo do nosso Estado, ansiavam desesperadamente pelos debates neste segundo turno, pois imaginavam que apenas com a realização dos debates, poderiam tirar a vantagem eleitoral que Eduardo Braide tem sobre ele. Deram com os burros n’água, pois o despreparo e o desequilíbrio do candidato Duarte Junior ficou patente, e ele mostrou, para quem assistiu aos debates neste segundo turno, que não tem capacidade nem mesmo para ser deputado, função que divide com outros 41 parlamentares, imaginem para ser prefeito da nossa amada cidade!

No Twitter, eu fiz uma pergunta seguida de uma irrefutável afirmação: “Alguém pode me explicar qual é mesmo o motivo dos apoiadores de Duarte Junior desejarem tanto que ele debata com Eduardo Braide, pois o que aconteceu na Band/UFMA, não foi um debate, foi um massacre, já que Duarte demonstrou ser totalmente incompetente e despreparado”. Muitas pessoas concordaram comigo, até mesmo alguns apoiadores do governo.

Tempo, em propaganda de campanha eleitoral só é coisa boa e positiva se o candidato tiver alguma coisa boa e positiva pra dizer. Depois dos debates, ficou claro que Duarte não tem nada a dizer, ou melhor, só diz bobagens e mentiras, além de agressões torpes ao seu oponente.

É inacreditável que alguém que deseja ser candidato a presidente da República, um camarada, inteligente, culto, experiente, como o governador Flávio Dino, tem a coragem de apresentar e apoiar para prefeito de nossa capital um energúmeno como Duarte Junior! Se bem que ele realmente nunca quis Duarte, tanto que não permitiu que ele fosse candidato por seu partido, o PCdoB.

Flávio perdeu o trem da história nessa eleição. Errou a mão desde o início, quando descartou de seu grupo Eduardo Braide. Depois errou novamente ao não ter permitido que Carlos Brandão, seu candidato ao governo em 2022, apoiasse Braide, obrigando-o a alojar Duarte em seu partido, o Republicanos. Acertou em parte ao instalar seu consórcio de candidatos, para levar a decisão da eleição para o segundo turno, mas não teve a capacidade de entender que mais adiante, as amarras que ele usava para prender os candidatos não iriam suportar as pressões, pois pedir a humilhação e o sacrifício pessoal, não é coisa que um amigo, ou mesmo de um simples companheiro, possa fazer com outro.

Neste domingo, 29 de novembro, o eleitor de São Luís irá dizer quem ele deseja que o governe pelos próximos quatro anos. Ao fazer isso, esse mesmo eleitor estará dando uma resposta contundente para aqueles que imaginavam que pudessem enganá-los. Seria muito bom que estas pessoas ouvissem a voz das urnas de São Luís, pois ela servirá de metrônomo para a música da política maranhense daqui por diante.

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