A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem a Operação Fragmentado nos estados do Maranhão e do Pará com o objetivo de desarticular grupo criminoso especializado em fraudes de concessão de benefícios previdenciários. O valor do prejuízo, segundo a polícia, inicialmente é em torno de R$ 7,3 milhões.
Um total de 72 policiais durante esse cerco conseguiram cumprir 25 mandados judiciais. Entre eles, um de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 18 de busca e apreensão. Dentre os mandados de busca e apreensão, um deles ocorreu na sede da agência da Previdência Social da cidade de Santa Rita, enquanto, outro na residência de uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os policias, além de Santa Rita, também realizaram cercos na capital maranhense, Bacabeira, Peri-Mirim e no município maranhense de Ananindeua. A polícia informou que foi ordenado ao INSS a imediata suspensão dos pagamentos referente a 61 benefícios e deverão ser submetidos a procedimento de auditoria.
A identidade dos envolvidos não foi divulgada, mas seguem sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário (art. 171, § 3º), associação criminosa (art. 288), uso de documento falso (arts. 304 c/c 297), todos do Código Penal, cujas penas máximas acumuladas podem ultrapassar 15 (quinze) anos de reclusão.
Esquema
Ainda de acordo com a polícia, a investigação começou desde o ano passado e levou a identificação de um extenso esquema de fraudes tanto na falsificação de documentos, que eram utilizados pelos pelos criminosos para adquirem os benefícios, como na realização de prova de vida, saques, transferências de local e forma de pagamentos. O prejuízo ao cofre da União é aproximadamente R$ 7,3 milhões.
O nome da Operação Fragmentado faz alusão a um filme norte-americano, lançado no ano de 2017, que conta a história de Kevin, criminoso diagnosticado com Transtorno Dissociativo de Identidade, que se divide em 23 identidades, gêneros e até doenças completamente diferentes.
Tráfico
Cinco pessoas foram presas no último dia 4 acusadas de tráfico de entorpecentes, em Alcântara. Segundo a polícia, guarnições da Militar receberam uma denúncia que chegaria uma grande quantidade de droga nessa cidade, por meio de um barco, trazida da capital por duas mulheres.
Os militares fizeram a abordagem na embarcação e prenderam as duas suspeitas como ainda apreenderam uma quantidade de maconha. As detidas disseram para a polícia que vieram a Alcântara a mando de um homem, que está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Em uma residência, localizada nessa cidade, os militares prenderam mais duas pessoas e apreenderam dez quilos de maconha, cinco celulares e uma quantia de R$ 627.
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