Operação Backdoor

PF desarticula grupo criminoso de fraudes bancárias no Maranhão e em outros dois estados

O grupo atuava criando páginas falsas de lojas virtuais e as anunciavam via Facebook; prejuízo foi estimado em R$ 10 milhões

OESTADOMA.COM / com informações da PF

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
A investigação teve início em decorrência da Operação Cracker, deflagrada em 2017, em Araguaína.
A investigação teve início em decorrência da Operação Cracker, deflagrada em 2017, em Araguaína. (operação)

ARAGUAÍNA - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (26) a Operação Backdoor, visando desarticular grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet, nos estados de Tocantins, Maranhão e Goiás.

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Mais de 70 policiais federais cumprem 24 mandados judiciais expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis (TO), sendo oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão.

A investigação teve início em decorrência da Operação Cracker, deflagrada em 2017, em Araguaína. Perícias realizadas nos computadores apreendidos de dois investigados identificaram um rol de criminosos especialistas em fraudes via internet. O grupo atuava criando páginas falsas de lojas virtuais e as anunciavam via Facebook. A vítima, ao clicar no anúncio falso, era remetida à página de loja virtual clonada. Achando que se tratava de uma loja virtual verdadeira, a vítima realizava uma compra e pagava o boleto. No entanto, este boleto pago pela vítima era, na verdade, referente a produtos já adquiridos pelos fraudadores na loja virtual verdadeira. Desta forma, a vítima pagava pelo boleto da compra realizada pela quadrilha. O prejuízo foi estimado em aproximadamente R$ 10 milhões.

Os criminosos devem responder pelos crimes de furto mediante fraude pela internet contra instituições financeiras e comerciais, invasão de dispositivos de informática e estelionato cometidos em diversos estados.

O nome da operação faz referência ao nome dado ao software nocivo que era infiltrado no computador da vítima de forma ilícita para realização dos atos criminosos.

Será realizada entrevista coletiva, às 10h, na Delegacia da Polícia Federal em Araguaína (TO).

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