Imunizante

Bolsonaro volta a considerar compra de vacina desenvolvida na China

Segundo fontes próximas ao presidente, Bolsonaro já assume a ideia de comprar o imunizante caso seja o primeiro aprovado pela Anvisa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Bolsonaro chegou a afirmar que não tomaria a vacina chinesa
Bolsonaro chegou a afirmar que não tomaria a vacina chinesa (Vacina chinesa)

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro, que há duas semanas posicionou-se contra a possibilidade de distribuir aos brasileiros a vacina CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac, pode ter mudado de opinião. De acordo com a colunista Bela Megale, do Globo, o presidente já assume a possibilidade comprar o imunizante caso ele seja o primeiro a ser autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

De acordo com ministros e auxiliares do presidente, Bolsonaro já afirma, desde a semana passada, que o Ministério da Saúde poderá adquirir a vacina. Integrantes do governo próximos ao presidente, como o vice Hamilton Mourão, já fizeram declarações públicas a favor da vacina .

O presidente ainda não fez nenhuma declaração sobre o assunto. Em entrevista há rádio Jovem Pan, há duas semanas, Bolsonaro chegou a afirmar que não tomaria a vacina caso fosse o imunizante produzido na China. O posicionamento, porém, foi duramente criticado por profissionais de saúde e pela população.

Vacina chinesa

Um levantamento feito pelo Paraná Pesquisas questionou os brasileiros sobre o desejo de tomar a vacina chinesa, após a devida aprovação. Segundo o instituto, o Nordeste, com 63,7%, é a região com maior índice de aceitação do imunizante no país. Já o Sudeste, onde fica o berço dos estudos, em São Paulo, é a região com maior rejeição, com 40,5% dos entrevistados dizendo que não irão tomá-lo.

A CoronaVac é mais aceita entre os jovens de 16 a 34 anos e mais rejeitada por pessoas entre 45 e 59 anos. O levantamento também questionou sobre o veto de Jair Bolsonaro à compra do fármaco e revelou que a maioria da população foi contra o ato do presidente.

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