Entrevista

Sabatina: Magão propõe criar a Guarda Comunitária em São José de Ribamar

Candidato do PSOL afirmou que com a Guarda Comunitária haverá a redução no índice de criminalidade no município

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
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O candidato a prefeito de São José de Ribamar Maerbeth Nina Garcez, conhecido na política como Magão (PSOL), defendeu hoje, durante a sua participação no programa Sabatina O Estado/Imirante, a instituição da Guarda Comunitária no município.

Ele apontou a violência nos bairros como o principal problema hoje da cidade balneária, disse que a Guarda Municipal atual com desvio de função e prometeu agir, caso eleito, para garantir a segurança das pessoas.

"Há um problema na cidade sério. Em Ribamar hoje nós sabemos que, infelizmente, existem fronteiras. As comunidades vivem em 'pé de guerra', como por exemplo, nas comunidades da Flamengo, Operária e Kiola os jovens não podem mais passear entre elas por causa da violência. Nós como candidato do PSOL temos no nosso plano de governo, a proposta de cria a Guarda Comunitária nos bairros", disse.

Ele afirmou que a Guarda Comunitária terá autonomia para agir, preventivamente, e com caráter social, na segurança do cidadão de Ribamar.

"Nós também queremos levar a Guarda Comunitária para as escolas. Estudantes e professores hoje sofrem com a insegurança. Então nós temos a proposta de implantar esse projeto", disse.

Questionado sobre a Guarda Municipal, Magão afirmou que há, na atual gestão, desvio de função dos servidores.

"Hoje o guarda municipal trabalha como agente de trânsito. A atuação deles é para multar as pessoas que cometem infrações de trânsito ou estacionam em locais não permitidos. Então, a Guarda Municipal hoje só se limita a atuar no trânsito", acrescentou.

Magão também defendeu investimentos na Cultura para atrair o turismo, prometeu transformar o hospital municipal em uma unidade de alta complexidade e avaliou como inviável o retorno das aulas escolares de forma remota.

Ele lembrou que as famílias mais carentes do município não dispõe de smartphone, internet ou computador, o que inviabiliza as aulas no formato remoto.

Magão foi entrevistado por Carla Lima, editora de Política de O Estado; José Linhares Júnior, da editoria de Política e Bárbara Lauria.

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