Prisão

Dois policiais presos por crimes em 24 horas

Um dos detidos pretendia realizar crime de sapatinho em Colinas, enquanto, o outro militar agiu na capital piauiense

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

São Luís - Dois policiais militares foram presos em um intervalo de 24 horas, acusados de cometerem empreitadas criminosas. Segundo a polícia, um deles foi detido acusado de integrar uma organização criminosa com atuação no Maranhão e estados adjacentes. Ele, em companhia de uma mulher e custodiados do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, pretendiam realizar o crime de “sapatinho”, em Colinas.

O delegado Carlos Alessandro de Assis, que é superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), informou que o crime de “sapatinho” é quando os bandidos fazem refém familiares de um funcionário de uma determinada agência bancária e exigem dinheiro para liberarem as vítimas. A equipe do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras (Decrif) estava monitorando os passos do bando.

Na investigação, de acordo com o delegado, foi constatado que o militar estava planejando sequestrar o gerente do Banco do Brasil de Colinas. Uma mulher intermediaria a troca de informações entre o militar e os presidiários de Pedrinhas, e também prestaria auxílio aos outros envolvidos nessa ação criminosa.

O delegado solicitou três ordens de prisão ao Poder Judiciário, cumpridos durante cerco policial no último dia 14. As prisões ocorreram em Colinas e na cidade paraense de Marabá.

Mais ocorrência
A polícia informou que o militar Lennonwathson Silva Barros, de 26 anos, foi preso durante a madrugada de quinta-feira (15) suspeito de recusar pagar a conta em um bar, no bairro Jóquei, zona leste da capital piauiense. O valor da comanda não foi divulgado. Os funcionários do estabelecimento acionaram uma guarnição militar depois de Lennonwathson Silva ter se recusado a pagar a conta, ao perceberem que estava armado. Em poder do detido, foi apreendida uma arma de fogo com nove munições.

Ainda segundo a polícia, o detido já foi condenado pela Justiça do Piauí em 2018 por embriaguez ao volante. Em julho de 2016, o policial estava em um bar ingerindo bebida alcoólica, quando discutiu com algumas pessoas, sacou a pistola e efetuou disparos para o alto. Em seguida, ele pegou o carro e foi preso na Avenida Ayrton Senna, na zona sul de Teresina.

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