Menos perigo

Sancionada lei que proíbe fabricação e venda de cerol no Maranhão

Uso do cerol ou da linha chilena pode causar danos tanto a quem realiza as manobras com as pipas, como para quem transita nas proximidades

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Coma nova lei, a fabricação da "linha chilena" fica proibida no Maranhão
Coma nova lei, a fabricação da "linha chilena" fica proibida no Maranhão (pipa)

São Luís - O governador Flávio Dino sancionou a Lei 11.344/2020, que proíbe a fabricação comercial e a venda de cerol, substância constituída de vidro moído e cola, muito utilizado na prática de soltar pipas. O projeto de lei é de autoria do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB),

A lei também proíbe a fabricação e a comercialização da chamada “linha chilena”, que é um fio encerado com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, ou quaisquer outros produtos que possuam elementos cortantes utilizados na linha de pipas.

O uso do cerol ou da linha chilena pode causar danos tanto a quem realiza as manobras com as pipas como para quem circula nas imediações onde a prática esteja acontecendo, a exemplo dos motociclistas e ciclistas.

Fiscalização
O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) será o órgão responsável pela fiscalização da comercialização da venda de cerol, cujas sanções também estão previstas no Código de Defesa do Consumidor, com base na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Conforme o artigo 6º da referida lei, são direitos básicos do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.

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