Covid-19

Dino se apoia em estudo e sustenta taxa menor de infecção no estado

Governador utilizou um levantamento realizado pela PUC-RJ, em parceria com a FGV, que coloca taxa de reinfecção no Maranhão abaixo de 1

Ronaldo Rocha/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Estudo citado pelo governador Flávio Dino foi feito pela PUC do Rio de Janeiro em parceria com a FGV
Estudo citado pelo governador Flávio Dino foi feito pela PUC do Rio de Janeiro em parceria com a FGV (Dino)

O governador Flávio Dino (PCdoB) tomou por base os números divulgados pelo projeto Covid-19 Analytics, elaborado pela PUC-RJ em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para sustentar a tese de uma taxa de reinfecção no Maranhão abaixo de 1.

“Maranhão, por este estudo, mantém taxa abaixo de 1, ou seja, tendência de queda no número de pessoas contaminadas. Contudo, sabemos que estamos ainda distantes de vencer o coronavírus. Vitória final só virá com a vacina”, escreveu em seu perfil em rede social.

Os dados são do mês de junho, em comparação com o mês de maio e mostram o estado com taxa de 0,8, a menor do relatório.

Para o cálculo, destacado por Dino, os pesquisadores consideram o Rt, que mede a taxa de retransmissão do vírus. Quando ela está abaixo de 1, significa que a média de pessoas contaminadas por um infectado está abaixo de uma, o que indica uma redução no ritmo da epidemia no estado.

No documento, os seis estados que tiveram alta de taxa entre 31 de maio e 30 de junho foram: Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A maior taxa do país, segundo o cálculo, é 1,92 em Roraima. Ao todo, seis estados estão com taxa inferior a um: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão e Pará.

Gráficos

Há duas semana, Flávio Dino chegou a divulgar um gráfico elaborado pela sua gestão, que faz um comparativo entre os casos ativos e casos recuperados.

No quadro, há destaque para um total de 51.911, naquela ocasião, de casos recuperados, contra 19.567 de casos ativos.

“Quanto ao coronavírus no Maranhão, prossegue a trajetória de queda de casos ativos e aumento de casos recuperados. O respeito às regras sanitárias é essencial para que se mantenham os êxitos”, disse.

Na oportunidade, ele não citou o número elevado de mortes já registradas no estado em decorrência de infecção pelo novo coronavírus.

Mortes

No boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgado na última quarta-feira, o Maranhão já havia registrado 2.081 óbitos. Somente naquele dia, foram 33 novas mortes catalogadas.

Foram registrados também, naquela ocasião, mais 2.085 novos casos - 99 destes na Região Metropolitana de São Luís e outros 2.706 em municípios que integram o interior do estado.

Mais

Média

A média de óbitos registrados no Maranhão tem se mantido a mesma desde o início da pandemia do Covid-19. Apesar de medidas restritivas e do isolamento, a média não baixou.

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