Amanhã começará mais uma etapa de reabertura das atividades comerciais no Maranhão. Ainda com uma linha ascendente de contaminação no estado, bares e restaurantes terão autorização para funcionar a partir deste sábado. Antes, a previsão era o dia 29 e acabou sendo adiantado para o fim de semana.
Há uma série de restrições, cujas penalidades somente virão se o cliente fizer denúncia para o governo estadual por meio de canais disponibilizados. É assim que vem acontecendo em outros setores como nos shoppings.
Em suma, o governo estadual vem colocando em prática o seu planejamento de reabrir as atividades. Mas esta reabertura vem sempre com um aviso de cuidado: se os empresários não se atentarem às normas sanitárias e os casos da Covid-19 voltarem a crescer em São Luís (que é a referência principal para as decisões da gestão de Flávio Dino), restrições voltarão a ser impostas.
Hoje, o governador vai conceder mais uma entrevista coletiva para falar sobre esta etapa de volta das atividades comerciais. Vai justificar a autorização para voltar a funcionar bares e restaurantes.
E mais uma vez, o comunista deve falar dos números de contaminados no Maranhão, afirmando que o aumento é normal porque assim vem acontecendo no Brasil e no resto do mundo.
Justificativa
Para justificar a autorização para volta dos bares e restaurante, Flávio Dino deve usar os dados da Ilha de São Luís.
Mas vale ressaltar que o decreto governamental vale para todo o estado. Ou seja, no interior, mesmo com casos da Covid-19 ainda crescendo, o comércio pode funcionar.
Somente não ocorrerá se as Prefeituras assim entenderem e forem decretadas restrições quanto ao funcionamento das atividades comerciais.
Restrições
Quanto o que poderá reabrir a partir de amanhã no ramo de restaurantes e bares, o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, adiantou informação sobre dois tipos de serviços.
Nas redes sociais, o gestor disse que não poderão voltar às atividades os restaurantes de rodízios e de serviços de self-service.
A decisão veio de relatoria da Vigilância Sanitária que avaliou ser alto o risco de contaminação nestes dois serviços.
Entrevistas
Na próxima semana, as entrevistas de O Estado da série com os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís serão com a deputada estadual Detinha (PL) e com o professor Franklin Douglas (PSOL).
Detinha será a entrevistada da terça-feira, 30, e Franklin Douglas, na quinta-feira, 2 de julho.
O Estado já entrevistou os pré-candidatos Carlos Madeira (SD), Neto Evangelista (DEM) e Yglésio Moyses (Pros).
Sem consórcio
Das entrevistas até este momento em O Estado, o discurso parecido dos pré-candidatos é em relação ao chamado consórcio dos candidatos do Palácio dos Leões.
Madeira, Evangelista e Yglésio negaram que exista consórcio, colocando suas pré-candidaturas como independentes.
Ainda serão entrevistados outros nomes da base do governador Flávio Dino que disputarão a Prefeitura da capital.
Sem transmissão
O senador Roberto Rocha (PSDB) vai denunciar ao Ministério das Comunicações ação política, que segundo o tucano, fez interromper transmissão de entrevista sua em rádio na cidade de Balsas.
Nas redes sociais, o senador disse que “coincidentemente” sua fala foi interrompida quando estava falando dos investimentos do Governo Federal na Saúde.
Do que disse Rocha na entrevista, foi ao ar somente a crítica do tucano ao governador Flávio Dino em relação ao posicionamento do comunista contra o presidente Bolsonaro.
De olho
74.925 casos estão confirmados da Covid-19 no Maranhão, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de ontem.
Como votou
Como já previsto, os senadores aliados do governador Flávio Dino votaram contra o marco legal do saneamento básico.
Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) disseram não à proposta. Somente o senador Roberto Rocha votou a favor.
E a justificativa é simples: com o marco legal do saneamento, a Caema perde força e espaço para manter o serviço deficitário que vem prestando em todo o Maranhão.
E mais
- Mas, para o público, o senador Weverton Rocha disse que o marco do saneamento vai prejudicar os pequenos municípios do Norte e Nordeste do Brasil.
- O motivo seria a falta de interesse de empresas para explorar o serviço de abastecimento de água e também serviço de esgoto.
- Como resposta a esta possibilidade, Roberto Rocha disse que o interesse de empresas poderá ser despertado com a formação de consórcio entre os pequenos municípios.
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