Estado Maior

Mudanças nas eleições

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

A votação no Senado sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) relatada pelo maranhense Weverton Rocha (PDT) mostrou que há divergência quanto a ideia de adiar as eleições municipais de 2020.

Eliziane Gama (Cidadania), por exemplo, até votou a favor de adiar, mas queria a unificação do pleito para 2022.

Já o senador Roberto Rocha (PSDB) preferiu se abster porque acredita que uma segunda onda da Covid-19 poderá chegar e o resultado será o adiamento total do pleito. Após comunicado à base do PSDB no Senado, Rocha disse que estava apoiando a unificação das eleições. “Fiz uma emenda para coincidir com as eleições de 2022, prorrogando os atuais mandatos de prefeitos e
vereadores”, disse o tucano à coluna.

A proposta, que quer eleições em 15 de novembro (1º turno) e 29 do mesmo mês (2º turno), vai para a Câmara dos Deputados para
ser avaliada. Da bancada na Casa, somente Hildo Rocha (MDB) já fechou questão e até apresentou proposta para não adiar o pleito.

Os demais aguardam a pandemia e as propostas que estão sendo apresentadas para definir posição para uma matéria que ainda esta semana vai pousar na Câmara dos Deputados.

Comentou
Nas redes sociais, entre os deputados, somente o Pastor Gildenemyr se manifestou após aprovação de PEC das eleições no Senado.

Segundo ele, os estudos científicos, as condições jurídicas e também de campanha eleitoral devem ser consideradas antes que uma decisão seja tomada.

Ainda de acordo com o parlamentar, somente após analisar o que aprovou o Senado e também estudar as propostas apresentadas na Câmara é que deverá se posicionar sobre adiar ou não o pleito de outubro.

“Independente”
Em entrevista a O Estado, o deputado estadual e pré-candidato Yglésio Moyses rechaçou qualquer possibilidade de fazer parte de um "consórcio" dos Leões.

Segundo ele, caso seja necessário entrar em divididas contra o Executivo, assim o fará durante a campanha.

Yglésio definiu como "pejorativa" a definição de consórcio, segundo o parlamentar, construída por um "deputado" derrotado nas eleições de 2016.

Será?
Sobre entrar em “divididas”, na campanha, se realmente quiser, não faltará oportunidades, até porque haverá aliados dos Leões que estarão na campanha.

Um exemplo? O prefeito de São Luís Edivaldo Júnior, que deverá ficar lado a lado com o PCdoB de Rubens Júnior.

Será mesmo que Moyses vai mirar no aliado comunista ou vai simplesmente mirar no adversário desde o início de conversas que é Eduardo Braide?

Saídas
Yglésio Moyses também afastou qualquer possibilidade de costurar aliança neste momento com o PT.

Ele, que recentemente assumiu o diretório municipal do Pros, diz que seu futuro governo seria pautado na modernização da cidade.

Ele também disse que sua saída dos quadros pedetistas ocorreu de forma tranquila e que não guarda mágoa por uma possível predileção à época do nome de Osmar Filho.

Dificuldade
E falando em PT, não haveria como Moyses abrir canal de diálogo porque foi do partido do ex-presidente Lula que veio o deputado.

Quando assumiu o comando do Socorrão I, Moyses era do PT. Saiu reclamando do partido.

Isso fez com que o pré-candidato não tivesse o mínimo de espaço para tentar fechar qualquer acordo com os petistas em prol de sua futura candidatura

DE OLHO

42 dias SERÁ O PRAZO de adiamento das eleições municipais no Brasil se a Câmara dos deputados concordar com proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada no Senado.

Em negociação
Ainda sobre o PT, há articulações nacionais sendo fortalecidas para que o deputado Bira do Pindaré (PSB) seja o “beneficiado” com o apoio dos petistas.

A direção nacional ainda aguarda o PSB nacional para definir junto ao Maranhão sobre esta aliança com Pindaré.

De fato mesmo há somente o encerramento da possibilidade de Bira do Pindaré formar com o PSOL uma frente de esquerda em São Luís.

E MAIS

• O PSOL decidiu por candidatura própria e já na segunda-feira, 29, vai definir quem será o nome a representar o partido na disputa pela Prefeitura de São Luís.

• Mesmo com a decisão estadual do PSOL de não coligar com o PSB, Bira do Pindaré disse a O Estado que manterá o debate com os socialistas para formar uma frente de esquerda na capital.

• A lei que obriga as operadoras de planos de saúde a manifestarem-se, no prazo máximo de seis horas, sobre os procedimentos requisitados pelos médicos para tratamento de pacientes com Covid-19 foi promulgada na Assembleia Legislativa.

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