PRETÓRIA - A África tem sido poupada dos piores efeitos do coronavírus, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que o continente enfrente uma “epidemia silenciosa” a menos que seus líderes priorizem campanhas de exames de detecção, disse um enviado da OMS nesta segunda-feira, 25.
“Minha primeira questão para a África, minha primeira preocupação, é que a falta de exames esteja levando a uma epidemia silenciosa na África. Por isso, precisamos continuar a pressionar os líderes para que priorizem os exames”, disse o enviado especial da OMS, Samba Sow, em uma coletiva de imprensa.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a África é a região com menos casos de coronavírus diagnosticados, menos de 1,5% do total global e só 0,1% das mortes.
A diretora regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, disse que alguns países adotaram medidas para conter a doença a um alto custo econômico. Graças a estas medidas, a pandemia está tendo um impacto mais ameno do que alguns modelos haviam previsto até agora, disse Moeti.
Tedros acredita que a experiência do continente com outras epidemias o está ajudando a acelerar sua reação ao coronavírus e a ser poupado do impacto visto em outras partes do mundo até o momento.
Todos os países africanos tinham planos para reagir prontamente, disse ele, embora ainda existam “lacunas e vulnerabilidades”.
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