COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
GEORGINO Melo e Silva, maranhense de Vargem Grande e Procurador Federal em Santa Catarina, recebendo, com carinhosa dedicatória, um exemplar do livro “Galope a Beira-mar”, do ex-Presidente José Sarney, seu grande amigo que, há poucos dias, celebrou 90 anos de idade.
GEORGINO Melo e Silva, maranhense de Vargem Grande e Procurador Federal em Santa Catarina, recebendo, com carinhosa dedicatória, um exemplar do livro “Galope a Beira-mar”, do ex-Presidente José Sarney, seu grande amigo que, há poucos dias, celebrou 90 anos de idade.

Em lockdown
Seguimos hoje para o cumprimento do segundo dia de isolamento total. Ontem, São Luís estava como nunca se viu em um dia de terça-feira de maio: quase vazia, com poucos carros e ônibus nas ruas e avenidas.
É claro que alguns desrespeitaram as regras da Justiça, que decretou o chamado “lockdown” na região metropolitana.
Na verdade, apenas quem precisava trabalhar realmente deveria ter saído de casa.

Em lockdown 2
A polícia, usando máscara, foi a responsável pelo disciplinamento. Uns e outros motoristas eram parados e tinham de explicar o motivo de estarem na rua. Eram obrigados a detalhar seus afazeres e destinos.
E assim seguimos nesta quarta-feira atípica de maio, mês das mães: permanecem apenas os serviços mais essenciais e fica vetada qualquer circulação que não seja de urgência.

Em lockdown 3
A medida, acertada para alguns e questionada por muitos, foi determinada pelo juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís. O pedido de confinamento foi feito pelo Ministério Público do Maranhão, que alegou que todos os 112 leitos de UTI exclusivos para a COVID-19 na rede hospitalar do Governo do Estado, na capital, estavam ocupados.

Com Roberto
A tarde do Dia das Mães, neste domingo, será com companhia e trilha sonora especiais.
A Globo convidou Roberto Carlos para uma apresentação inédita, emocionante e ao vivo, que promete agradar às mães e suas famílias, no embalo de “Roberto Carlos em Casa”.
Desta vez, a Globo levará as músicas que marcaram gerações às suas múltiplas telas. O show, recheado dos grandes sucessos do Rei, terá a primeira parte, com 45 minutos, transmitida ao vivo pela TV Globo.

Com Roberto 2
A apresentação continuará e será exibida na íntegra no Multishow e no Globoplay, que estará aberto para não assinantes, para que todos possam curtir a apresentação de Roberto Carlos. O Rei marcará presença ainda nas plataformas digitais, que também transmitirão a live. O show todo poderá ser acompanhado nos canais oficiais do Multishow e de Roberto Carlos no Youtube.

Vendas do Dia das Mães
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a crise provocada pelo novo coronavírus vai acarretar uma queda histórica do volume de vendas no varejo, no Dia das Mães de 2020. Em comparação com o ano passado, a entidade estima um encolhimento de 59,2% no faturamento real do setor na data, considerada o Natal do primeiro semestre pelo comércio e a segunda mais importante no calendário varejista brasileiro.

TRIVIAL VARIADO
Os tambores e matracas continuam em silêncio. Nenhuma toada nova, nenhuma pedra ou lantejoula bordada nas fantasias. Tudo em ritmo de espera e a possibilidade cada vez mais remota de serem realizados os festejos juninos deste ano, uma das festas populares mais bonitas do Maranhão.


Quem andou dando um tremendo susto nos amigos foi o jornalista Thiago Bastos, de O Estado, considerado um dos mais brilhantes profissionais de sua geração na imprensa maranhense. Ele teve uma crise aguda de apendicite e foi operado às pressas, mas graças a Deus passa bem.

A propósito: Thiago está escrevendo um livro sobre os meus 50 anos de jornalismo. Será publicado com uma edição de luxo e seria lançada agora em maio. Mas a pandemia do coronavírus fez com que a festa de lançamento fosse adiada para o fim deste ano.

Segundo pesquisa da CNC, o ramo de vestuário e calçados é o que apresenta a maior expectativa de retração durante o Dia das Mães (-74,6%), seguido pelas lojas especializadas na venda de móveis e eletrodomésticos (-66,8%) e pelo segmento de artigos de informática e comunicação (-62,5%).

Nestes tempos de pandemia do Covid-19 a gente termina ficando impotente diante das perdas. Como na música popular “Quero chorar, não tenho lágrimas...”, são tantas as pessoas queridas que estão indo embora antes da hora que o coração fica partido e as lágrimas desaparecem.

Uma das reuniões mais agradáveis que eu sempre tive o maior prazer de participar, sob orquestração do empresário José Walter Maciel, há mais de trinta anos e sempre às quintas-feiras, está fazendo falta. Não se tem a mais remota previsão de quando
voltaremos a se encontrar.

Em quase dois meses confinados, sem abraços nem apertos de mão, a vida durante essa pandemia tem sido um exercício de lembranças doídas, principalmente pelos amigos que partiram para a eternidade sem que pudéssemos ao menos dar um aceno presencial de despedida.

DE RELANCE

O novo normal
Algumas das maiores empresas do mundo já estão lidando com a possibilidade – bastante sombria, diga-se de passagem – de que o
#FiqueEmCasa se torne algo mais longo do que o inicialmente esperado ou até mesmo o ‘novo normal’, no que seria o pior dos casos, resultante de uma espera de anos para uma vacina capaz de frear o novo coronavírus – apesar de que a farmacêutica americana Pfizer acredita que até o fim do ano terá uma, conforme anunciou nessa semana.

O novo normal 2
Vários setores da economia de muitos países, senão todos, estão sendo fortemente afetados pela pandemia de Covid-19, e entre aqueles que mais sofrem está o de serviços. Com as pessoas em casa, bares e restaurantes têm sido obrigados a fecharem suas portas ou a optar pelo sistema de delivery, que geralmente não é tão lucrativo. Há, no entanto, exceções, como é o caso da
indústria de bebidas alcoólicas. As vendas de cerveja, vinho e afins pela internet aumentaram mais que o dobro do normal.

O novo normal 3
Mas isso também implica em um possível número de aumentos de doenças relacionadas ao álcool mais pra frente, o que também gera prejuízos. A única certeza por enquanto é que um mundo livre da Covid-19 será bastante diferente, o que explica o movimento das
companhias de grande porte americanas, que estão analisando todos os cenários, do menos ruim ao pior. Na China, por exemplo, uma pesquisa recente indicou que 86% dos chineses pensam em sair menos de casa quando tudo passar, o que pode colocar em jogo o futuro de muitos negócios que dependem da presença do público.

Se aproxima a hora do voto
Termina hoje o prazo para quem quer se habilitar a votar em outubro. Isso inclui a transferência de domicílio eleitoral. A Justiça sugere que as pessoas usem a via remota, já que não há atendimento presencial. Por meio de atendimento remoto, é possível solicitar alistamento (primeira via do título), mudança de município (transferência), alteração de dados pessoais, alteração de local de votação por justificada necessidade de facilitação de mobilidade e revisão para a regularização de inscrição cancelada. Ou seja, começou a eleição da era virtual.

Crise no mercado editorial
Como previsto, foi forte o impacto no mercado editorial causado pelo fechamento das livrarias em decorrência da crise ocasionada pelo novo coronavírus. O setor viu seu faturamento cair quase pela metade em abril, mostra a última edição do Painel do Varejo de Livros no Brasil, levantamento feito mensalmente pela Nielsen Bookscan.
A pesquisa mostra também que, para tentar alavancar as vendas mesmo em tempos de crise, editoras e livrarias parecem apostar em descontos maiores a fim de atrair leitores.

Crise no mercado editorial 2
O mercado de livros é atingido depois de já vir enfrentando uma crise profunda, que culminou, no ano passado, com a entrada em recuperação judicial dos dois principais canais de venda do setor, a Saraiva e a Livraria Cultura. As duas redes já pediram à Justiça autorização para apresentarem aditivos a seus planos de recuperação judicial, porque começaram a ter dificuldades de pagar
seus credores.

Live sobre Enfermagem
“Proteger a Enfermagem é proteger a saúde do Brasil” foi o tema da live que o presidente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Manoel Neri, comandou na noite de segunda-feira, a convite da Coordenação de Enfermagem do Instituto Florence de Ensino Superior. A live foi transmitida pela página oficial da instituição no Youtube pelo seu perfil oficial no Instagram (@florence -
superior). O propósito, entre outras coisas, foi também prestar uma homenagem aos profissionais da área que estão atuando na linha de frente contra a Covid-19 em todo o Brasil e, em especial, no Maranhão.

Para escrever na pedra:
“Raros são aqueles que decidem após madura reflexão; os outros andam ao sabor das ondas e longe de se conduzirem deixam-se levar pelos primeiros”. De Sêneca, um dos mais célebres intelectuais do Império Romano.

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