COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
TVN apresenta, “Tudo na Panela – Bolos e Doces” comandado por Carol Fiorentino (foto) comanda, às quartas-feiras, às 22h50, a nova série do canal Food Network, que aqui é apresentado pela TVN
TVN apresenta, “Tudo na Panela – Bolos e Doces” comandado por Carol Fiorentino (foto) comanda, às quartas-feiras, às 22h50, a nova série do canal Food Network, que aqui é apresentado pela TVN

TVN e “Tudo na panela” com Carol Fiorentino
Em tempos de reclusão em casa por conta das medidas de prevenção contra o Corona Vírus, o canal Food Network (495 na TVN)
tem uma doce novidade em sua programação, uma série comandada pela apresentadora Carol Fiorentino, totalmente dedicadas a sobremesas.
Trata-se do programa “Tudo na Panela – Bolos e Doces” que já está disponível para os usuários da TVN, às quartas às 22h50, com episódios de meia hora, nos quais Carol ensina suas melhores receitas de sobremesas com ingredientes utilizados por inteiro. E com uma proposta de culinária sem desperdício, que já é marca registrada das iniciativas de Carol.
Nessa nova série, Carol exercita sua paixão pela confeitaria, mostrando o passo-a-passo de receitas descomplicadas e práticas,
fáceis de reproduzir em casa.
Cozinheira de mão cheia, ela dá dicas que desmistificam os preparos enquanto faz refletir sobre o descarte desnecessário de alimentos que podem agregar muito sabor aos bolos e doces.
De um pomposo bolo de casamento aos caseiríssimos bolinhos de chuva, Carol ensina receitas para adoçar qualquer ocasião enquanto compartilha truques valiosos sobre os pontos de cocção, dosagem de calor do forno para um resultado de textura ideal,
combinações de sabores, além de soluções práticas para a decoração das sobremesas.
O canal Food Network (495 na TVN) está com sinal liberado até dia 31 de março de 2020.

Uma obrigação
Estamos todos convocados a ficar em casa nos próximos dias. Com isso, consumiremos mais. Até o começo desta semana, eu costumava fazer minhas refeições em restaurantes.
Muitas vezes, também tomava café fora de casa e jantava em eventos ou com amigos.
Agora, praticamente confinados, lá em casa mais do que dobramos o nosso consumo de comida, água, leite, papel higiênico e produtos de limpeza.
São milhões de pessoas no Brasil que passam pelo mesmo. Então, pensemos duas vezes antes de criticar alguém com o carrinho cheio no supermercado. Em boa parte dos casos, comprar a mais – sempre sem exageros – é um gesto correto de solidariedade, porque significa que aquela família vai mesmo se isolar e, com isso, fazer a sua parte para que o coronavírus não se alastre.

Uma obrigação 2
É fundamental separar as coisas nesses tempos de julgamentos sumários e implacáveis.
Há sim os egoístas que querem levar vantagem ou os que ficam angustiados demais. Esses precisam de ajuda para repensar seu
comportamento.
Enquanto isso, pare de olhar automaticamente de cara feia para quem sai carregado do súper. Na maioria dos casos, trata-se de um
comportamento correto, cidadão e responsável. Ainda mais diante da garantia de que não teremos problemas de
abastecimento.

É preciso um rumo
As buzinadas e os panelaços, ouvidos em algumas capitais de estados no País, anteontem à noite, foram orquestrados na maioria pela
oposição, inconformada com a perda do poder, via impeachment e, depois, nas urnas.
Porém, reuniu outros grupos também. Um deles, os neutros, que reprovam a sucessão de declarações fora do contexto e perturbadoras do presidente da República.
Além de parcela que votou em Jair Bolsonaro e se considera desorientada, a começar pelo fato dele não ter sequer um partido ao qual se filiar.
Na Democracia não há unanimidade, mas cabe ao presidente a definição de rumo menos turbulento, sobretudo em um período de grave instabilidade, determinado por inimigo oculto que assusta a todos.

Campanha antecipada
A vacinação contra a Influenza será antecipada no Maranhão para o grupo de crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e vinte nove dias, logo na primeira fase da campanha, junto com o grupo prioritário de idosos e trabalhadores de saúde.
A campanha tem início na segunda-feira, 23, nos postos de vacinação.
Em tratativa com o Ministério da Saúde, desde a semana passada, a Secretaria dialogou sobre as aplicações da medida de antecipação da vacinação para o grupo de crianças de 6 meses a menores de 6 anos para esta população considerada mais
vulnerável contra a influenza. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários contra influenza.
No Maranhão, o total de vacinas para todas as fases é de 2.233.200 doses.

Nada de interdição
Para preservar a saúde de pessoas frágeis, também estão suspensas as audiências de processos de interdição, normalmente feitas em hospitais, clínicas geriátricas e residências. A interdição é cabível quando uma pessoa se torna incapaz de decidir sobre a sua própria vida. Os casos mais comuns são patrimoniais. Um exemplo: um drogado que põe a casa à venda para sustentar seu
vício. Mediante solicitação de algum familiar ou responsável, a Justiça pode impedir o ato.

TRIVIAL VARIADO
Corrida contra o tempo: contadores vão consultar a Receita Federal sobre a possibilidade de adiar o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda, que se esgotará a 30 de abril. Alegam que muitos clientes estão retidos em suas casas.

Todos, incluindo opositores, neutros e desorientados, beneficiam-se de condição inédita e favorável no país: inflação controlada e juros mais baixos de toda a História.

Político, que passou por vários partidos e está sofrendo crise de memória, dirigiu-se ao consultório para tentar descobrir qual é o atual. Por precaução, o médico cobrou adiantado.

Aglomerações em farmácias para tomar vacina contra gripe, definitivamente, não são uma boa ideia. Agilizar e racionalizar o atendimento deve ser prioridade.

A situação é mesmo grave. Donald Trump elogiou a mídia americana que, de acordo com ele, “está sendo muito justa” na cobertura da pandemia de coronavírus.

Por conta da pandemia de coronavírus, ídolos da música pop adiaram e cancelaram shows e turnês pelo mundo. Para confortar os fãs em tempos da recomendação de isolamento doméstico, muitos artistas estão promovendo shows especiais em suas redes sociais.

A adoção de medidas cada vez mais severas na tentativa de frear a expansão do coronavírus levou à linha de frente prefeitos, governadores, ministros e parlamentares.

Em tempo: isolado e sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro reagiu, ao liderar a primeira entrevista coletiva para anunciar reforço nas ações do governo federal.

Pautada pelo improviso, a mesa do presidente e dos ministros usando máscaras era o retrato da República tomada pelo coronavírus. Além de um assessor de Bolsonaro e dois ministros com a doença, também o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, está com a covid-19.

DE RELANCE

O vírus subverte a vida
Por que é que apenas o nosso comportamento pode levar à extinção da epidemia, antes que apareçam drogas eficazes e vacinas? Trata-se de interromper a cadeia de contágio.
Este novo coronavírus tem uma elevada taxa de contágio (R0 é uma formula matemática utilizada pelos epidemiologistas para medir o grau de contágio da doença). O que demoramos a perceber é que o R0 não depende apenas do vírus mas, e sobretudo, do nosso comportamento – de dados como a densidade populacional, as condições de higiene e os nossos hábitos de vida e, em particular, da nossa mobilidade.

O vírus subverte a vida 2
No assunto: significa, inevitavelmente, renunciar a um dos mais preciosos prazeres da nossa liberdade, a de nos movimentarmos no espaço público. Descobrimos também, com surpresa, que o vírus não ataca apenas os indivíduos, mas fratura igualmente a coesão das nossas sociedades. Todas as situações de emergência têm um preço, antes que a falta de resposta leve a um mal maior. As hecatombes não ameaçam apenas as vidas mas tornam atraentes as pulsões autoritárias.

O vírus subverte a vida 3
Convém que os cidadãos se apercebam – e os italianos já se estão a aperceber – de que, para lá da crise sanitária, estão confrontados com a ameaça de uma recessão econômica, cujos efeitos podem vir a ser devastadores para as suas vidas.
Alimentar a “cadeia do contágio” é desafiar a sorte em todos os planos. O medo combate-se com o conhecimento e as pessoas sabem muito pouco. A palavra de ordem na Itália é agora “explicar, explicar, explicar, com toda a calma possível. ”

Sem medo de reduzir taxa
A decisão unânime não deixou dúvida sobre a linha da equipe econômica. O presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto, e os oito diretores, integrantes do Comitê de Política Monetária, reduziram a taxa Selic em meio ponto percentual, sendo fixada em 3,75 por cento ao ano. Antes, estavam em 4,25. Agora, a tarefa será conseguir que o sistema bancário transfira a redução dos juros para a ponta dos tomadores de recursos, sejam empresários ou pessoas físicas.

Vão economizar passagens
Em boa hora o Senado anunciou que discussões e votações ocorrerão de forma remota. A medida evitará a presença dos parlamentares no plenário para impedir a propagação do coronavírus. A votação nominal e aberta será feita por meio de senha de uso único, fornecida no momento.
A imagem do parlamentar será capturada quando pressionar o botão de voto. Servirá como teste, podendo se tornar frequente quando a pandemia for superada. Significará menos discursos na tribuna, muitos deles inúteis.

Mudou segundo a FGV
Levantamento da Fundação Getúlio Vargas apontou que, no final de fevereiro, 34 por cento das postagens de brasileiros sobre o coronavírus no Twitter tinham tom de brincadeira, contra 10 por cento de menções, transparecendo preocupação. O restante das citações eram neutras. Esta semana, as que têm conteúdo sério chegam a 75 por cento do total na rede social.

Beira a loucura
A pergunta cruza o país: o que têm a ganhar os que ocupam as redes sociais, apresentam-se como químicos autodidatas e afirmam, de modo categórico, que o álcool gel não produz nenhum efeito em termos da pretendida e necessária assepsia? Concluem recomendando o uso de vinagre. É o contrário do que dizem os médicos, pondo em risco evidente os crédulos.

Irresponsáveis e livres
Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios mostra: prefeituras de todo o país acumulam precatórios que totalizam 40 bilhões de reais. São dívidas do setor público que o Judiciário, após processo, manda pagar ao autor da ação. São frequentes os sequestros e as retenções nas contas municipais que inviabilizam a prestação dos serviços essenciais à população. É um lado do problema. O outro se refere à indagação nunca feita sobre os gestores irresponsáveis e omissos que deixaram a bola de neve crescer. Estão e continuarão impunes.

Para escrever na pedra:
“Palavras sem obras são tiros sem bala. Atroam, mas não ferem”. Do Padre Antonio Vieira.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.