O chefe do Palácio Guanabara, Wilson Witzel, é acusado de crime de responsabilidade no caso das suspeitas de arapongagem. No início de fevereiro, o caso ganhou força após André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de janeiro, questionar Witzel se o governo tem espionado parlamentares. A suspeita é de que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, homem forte de Witzel, tenha comandado a operação. Por conta disso, parlamentares protocolaram pedido de impeachment do governador.
O requerimento, no entanto, não tem data para ser levado à frente — ou encaminhado a uma gaveta na Assembleia Legislativa do Rio. O regimento da Casa não dá um prazo à mesa diretora para decidir o que fazer.
Sete deputados do PSL — o líder, Doutor Serginho, junto com Alana Passos, Anderson Moraes, Coronel Salema, Filippe Poubel, Márcio Gualberto e Renato Zaca — deram entrada no documento. A mesa diretora aprovou o documento e a comissão foi formada — longo antes de o mandato terminar.
O governo do estado lançou nota em que rata o pedido de impeachment como uma manobra política "baseada em boatos infundados e que não condizem com os fatos". Leia na íntegra:
"O pedido de impeachment apresentado na Assembleia Legislativa é tão somente uma manobra política, baseada em boatos infundados e que não condizem com os fatos;
O ato dos sete deputados estaduais de oposição é pura irresponsabilidade política, num momento em que o Estado do Rio de Janeiro e o País precisam de diálogo democrático, sobriedade e da união entre os poderes para seguir avançando na redução da criminalidade e nos projetos de segurança pública, saúde, emprego e educação".
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