Miséria

Valor Econômico destaca aumento da extrema pobreza no Maranhão

O percentual de maranhenses na extrema pobreza subiu 17,75% entre 2016 e 2018, segundo relatório do IBGE, abordado pelo Valor

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(palafitas)

O Valor Econômico destacou, na edição de ontem, o aumento da extrema pobreza na gestão Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão.

A reportagem se baseou por dados de um relatório da Tendências Consultoria e do IBGE - ambos já abordados por O Estado -, e que tratam do avanço de percentual da extrema pobreza no estado.

De acordo com a publicação, trata-se do maior desafio enfrentado por Dino ao longo de sua gestão. O Valor destaca que o comunista não conseguiu tirar o Maranhão do "topo da miséria no país".

"O percentual de maranhenses na extrema pobreza subiu 17,75% entre 2016 e 2018, segundo estudo do IBGE. No Brasil, no mesmo período, a alta foi menor: de 13,45%. O Estado lidera o ranking de miséria do IBGE com praticamente 20% da sua população vivendo com menos de R$ 145 por mês. No Brasil, a fatia da população com esse perfil é de 6,5%", destaca a publicação.

De acordo com o veículo, "um levantamento da Tendências Consultoria mostra história semelhante". O Maranhão está no topo da extrema pobreza, em estudo referente ao ano de 2017, com 12,2% da sua população sobrevivendo com menos de R$ 85 por mês. Essa fatia da população no Brasil atingiu 4,8% no mesmo ano.

Outro lado

Ao Valor, o governador afirmou que a alta dependência do Estado dos programas de transferência de renda – e de alta geração de emprego como o Minha Casa, Minha Vida – justificam o crescimento da extrema pobreza no Maranhão. “O efeito do ciclo econômico negativo aqui é mais duro. Estados como São Paulo ou Rio Grande do Sul têm uma força econômica própria. No Maranhão, não é bem assim”, disse o comunista.

A publicação lembrou que foi com a promessa de redução da pobreza no Maranhão que Dino conseguiu se eleger.

E enfatizou que durante a recessão, a economia do Maranhão sofreu mais do que a do Brasil e apresentou um encolhimento do PIB de 9,5% a 6,7%.

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