Henrique Maximiano Coelho Neto, príncipe dos prosadores brasileiros, jornalista, professor, orador, poeta, teatrólogo, nasceu em Caxias a 21 de fevereiro de 1864.
Ainda criança, os pais trocaram Caxias pelo Rio de Janeiro, cidade onde estudou e ficou nacionalmente conhecido pelo seu talento de escritor, qualidade que o levou a ingressar na Academia Brasileira de Letras, da qual foi presidente.
Pelo fato de morar na capital da República desde os primeiros anos de vida, fez com que se distanciasse do Maranhão e de seus problemas. Em 1899, com a idade de 35 anos, anunciou uma viagem ao nordeste brasileiro, em busca de documentos para escrever um livro, viagem essa que passaria por São Luís, mas pouco interesse despertou porque só uma pequena elite intelectual o conhecia.
Mas foi essa elite, capitaneada pelo escritor Antônio Lobo, que se encarregou de divulgar pelos jornais a chegada do renomado escritor a São Luís, bem como convidava o povo a comparecer ao seu desembarque, ocorrido a 8 de junho de 1899.
Como previsto, Coelho Neto desembarcou sem a presença de representantes do Governo do Estado e das classes empresariais, que se esquivaram de contribuir com as despesas de sua hospedagem em São Luís, pagas com contribuições pessoais de alguns intelectuais.
Hospedado no Hotel Central, no dia seguinte, ainda no anonimato, começa cumprir a agenda de visitas, organizada por Antônio Lobo e seus amigos, adrede programada para conhecer os principais colégios da cidade.
Na verdade, a presença de Coelho Neto só passa a ser comentada quando participa de um jantar, ao final do qual mostra a que veio. Ao lhe ser dada a palavra, fez um pronunciamento que deixa os convidados pasmos com a sua fluente oratória ao longo da qual deu um show de conhecimento cultural.
A partir daquele banquete e de outras visitas a entidades públicas e privadas, quando perorava com espantosa facilidade, é que a imprensa local começa divulgar e repercutir a presença de Coelho Neto na cidade, que encanta as pessoas que vão ouvi-lo e passam a acompanhá-lo por aonde ia e comparecia.
O jornal Pacotilha, não economiza palavras a um pronunciamento de Coelho Neto, proferido em frente ao Palácio da Intendência (Prefeitura): “Juntando a ação à arrebatadora imagem, de que se servia, falando da Mãe Pátria carinhosa, ajoelhou-se e beijou um punhado de terra. Não se imagina a impressão dessa parte de sua oração: tocou extraordinariamente a todos os assistentes que romperam em vivas aclamações ao homem de letras.”
Depois de cumprir uma agenda de visitas programadas e não programadas, em São Luís, nas quais marcava presença e onde era vivamente aclamado pelos seus belos discursos, Coelho Neto fez questão de visitar Caxias.
A bordo de um vapor da Companhia de Navegação, em companhia de um grupo de amigos e intelectuais, parte para a cidade onde nasceu, sendo recebido com todas as honras e glórias pelos conterrâneos, que não se cansaram de homenageá-lo com banquetes e eventos festivos.
Ao longo da viagem, a comitiva fez paradas nas cidades de Rosário, Itapecuru, Coroatá e Codó, nas quais recebe homenagens das autoridades municipais.
Na minha terra, Itapecuru, foi homenageado pelo intendente, vereadores e o povo. Depois do banquete, visita o capitão João Francisco da Luz, cuja filha, a jovem poetisa Mariana Luz, lhe dedica um belo poema. Do escritor, ela recebe um exemplar do seu livro “Inverno em flor”, com esta dedicatória: “À ilustrada patrícia e poetisa, Mariana Luz, a homenagem de Coelho Neto.”
Nagib Jorge Neto
Uma das figuras mais lúcidas politicamente e preparadas intelectualmente, da minha geração.
Nascido em Pedreiras, estudou em São Luís, onde desenvolveu intensa atividade política nos idos de 1960, daí porque mudou-se para Pernambuco, para não ser preso e perseguido pelos agentes do regime militar.
Em Recife, teve atuação destacada na imprensa e escreveu vários livros, todos elogiados pela crítica literária. Era membro correspondente da Academia Maranhense de Letras e faleceu na semana passada.
Ponto positivo
Na gestão do prefeito Edivaldo Holanda, um ponto positivo deve ser destacado: os concursos públicos para preenchimento de vagas em diversos setores da máquina administrativa da municipalidade.
Merece também louvação a convocação dos aprovados para assumirem os cargos a que se submeteram.
Não assimilou
O governador Flávio Dino ainda não assimilou a viagem de um grupo de deputados estaduais à cidade de Sobral, para ver o funcionamento dos colégios da rede pública municipal.
Sendo esse o motivo da viagem dos parlamentares, significa dizer que não estão de acordo com o praticado no Estado, no que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem.
Bandeira comunista
Setores radicais do PC do B não estão satisfeitos com o governador Flávio Dino, que deseja mudar a figuração da bandeira do partido.
Os filiados vão fazer um movimento para a manutenção da cor vermelha e da foice e do martelo, que não devem ser trocados pelo verde e amarelo e pela bandeira brasileira, como deseja o governador.
O alvo é Luís Fernando
No lançamento prévio do candidato a prefeito de São José de Ribamar, o ex-deputado J. Pinto, deu para imaginar como será a campanha eleitoral naquela cidade.
O alvo principal da sucessão não será o atual prefeito, Eudes Sampaio, mas o ex-prefeito, Luís Fernando Silva, ao qual será atribuída a situação que atravessa o município.
Os adeptos de J. Pinto querem acabar com a imagem que LFS construiu na cidade ribamarense, para isso, não vão poupá-lo de impiedosas sarrafadas.
Carnaval de Vargem Grande
A cidade de Vargem Grande não tem nenhuma tradição carnavalesca para justificar o gasto astronômico do prefeito, Carlinhos Barros.
Para a folia deste ano, o gestor, sem nenhum pudor ou responsabilidade para com as receitas do município, contratou várias bandas e cantores, para animarem o carnaval de uma cidade que só pensa em São Raimundo dos Mulundus.
Diante de tão escandaloso afronto à comunidade, uma pergunta se impõe: onde está o Ministério Público de Vargem Grande que não age para coibir tamanha irresponsabilidade?
Aplausos a Gastão
O deputado Gastão Vieira nunca foi tão elogiado e recebeu tantas mensagens de apoio e solidariedade, como recentemente.
Motivo: rebateu a intenção do deputado Josimar do Maranhãozinho de querer se apoderar do PROS, partido que não abriga “filiado que responde a processos cíveis e criminais”.
Gastão só cometeu um erro: chamou o deputado de megalômano, pois não é essa a sua especialidade.
O candidato da juventude
Os deputados Rubens Junior e Duarte Junior são jovens, preparados e inteligentes, mas, para disputar o pleito de prefeito de São Luís, o primeiro está longe do segundo.
Por isso, não consigo ver Duarte Junior ser ultrapassado na corrida sucessória, por Rubens Junior, mesmo apoiado pelo governador Flávio Dino e o prefeito Edivaldo Holanda.
Duarte Junior exerce uma liderança política e um fascínio pessoal sobre uma faixa ponderável do eleitorado de São Luís - a juventude, que nenhum candidato dispõe e que vai marchar com ele na campanha e no pleito. Quem viver, verá.
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