O estado do Maranhão, sobretudo a Região Metropolitana de São Luís, assiste a um dos períodos mais tenebrosos já registrados na história e que dão contornos de pavor, sentimento de impotência e insegurança a cada um dos mais de 7 milhões de maranhenses.
O domínio das facções em bairros, vilas e comunidades carentes, as barbáries registradas em confrontos entre rivais e a falta de capacidade das forças de segurança pública reagir, deixam o cidadão atemorizado.
No atual contexto, pelo menos uma facção das existentes, comemora com foguetório, em toda a Ilha, o aniversário de fundação.
É surreal.
Depois da explosão de fogos, vídeos e fotos circulam nas redes sociais e em aplicativos de troca de mensagens dos maranhenses, como que uma afronta ao sistema de segurança pública.
Um deboche.
Na última quinta-feira, outro episódio que mostra não só a ousadia, mas também a impotência da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão.
Criminosos se deixaram ser filmados numa ação de invasão e controle de setores do bairro Camboa. Um deles mostrou até a fachada e o interior, com detalhes, da própria residência, armas de fogo e munição em caixas ainda embaladas.
Ao cidadão, resta gritar por socorro.
Amarrado
O deputado estadual Duarte Júnior está numa situação delicada dentro do PCdoB para a disputa da Prefeitura de São Luís.
Pré-candidato a prefeito, ele é o nome mais bem colocado na disputa entre os aliados do governador Flávio Dino (PCdoB), mas não goza da confiança do partido, que deve mesmo escolher o deputado federal Rubens Júnior para o pleito.
A solução, nesse caso, seria ele deixar a legenda e buscar abrigo numa sigla que lhe garanta a candidatura, até o dia 3 de abril.
Ameaça
Duarte é deputado e, portanto, eleito pelo sistema proporcional. Assim, o mandato pertence ao PCdoB, não a ele próprio.
Se os comunistas lhe derem uma carta de anuência, ele pode deixar o partido sem problemas – embora um suplente ainda possa solicitar o mandato na Justiça.
O primeiro suplente, no caso, é Edivaldo Holanda (PTC). Sem essa carta, portanto, Duarte pode até sair da legenda, mas o fará por sua conta e risco.
Outra amarra
Quem está em situação semelhante é o deputado estadual Wellington do Curso, dentro do seu próprio partido político, o PSDB.
Sem espaços na sigla - que pretende firmar aliança com Eduardo Braide para a disputa eleitoral -, ele já fala em migrar para outro partido e tentar consolidar pré-candidatura.
Mas, fazendo isso, sem a carta de anuência, corre o risco de perder o mandato para o PSDB ou para o suplente. Vai ter coragem?
Fortalecimento
Presidente estadual do PSD, o deputado federal Edilázio Júnior tem investido no fortalecimento da sigla para a disputa das eleições de outubro deste ano.
Por determinação da direção nacional, a legenda deve ter candidatura própria em todos os grandes municípios do estado.
Na semana passada, por exemplo, realizou encontros com lideranças em Imperatriz, Davinópolis, Lajeado Novo, Campestre, Açailândia, São Francisco do Brejão e João Lisboa.
35 anos
O DEM comemorou nesta semana exatos 35 anos de existência e atividade política no país.
O presidente estadual da sigla e coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, deputado Juscelino Filho, destacou a atuação da legenda no processo democrático do país.
“Tenho muito orgulho de ser Democratas, partido que sempre defendeu um Brasil melhor para todos, com liberdade e democracia”, disse.
Orçamento
O deputado federal Hildo Rocha (MDB), assegurou, na condição de relator da Comissão Mista de Orçamento, mais recursos para a atenção básica no país.
Aprovado em dezembro do passado no Congresso Nacional, o orçamento da União prevê um aporte de mais de R$ 5 bilhões de acréscimo para a saúde pública.
Os recursos serão empregados na vigilância epidemiológica e assistência hospitalar.
De Olho
R$ 178.296.570,40 milhões é valor do contrato, após aditivo, da Secretaria de Estado da Saúde e da Emserh para a mutirões de cirurgias de vesícula e oftalmológicas no Macrorregional de Caxias.
E Mais
- Guilherme Paz é o primeiro suplente do PSDB na Assembleia Legislativa e aguarda atento a movimentação de Wellington do Curso para uma nova legenda.
- O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, trabalha para manter uma relação de harmonia da Casa com os demais Poderes constituídos.
- Sem partido, o deputado Yglesio Moises quer se aproximar de igrejas para a disputa das eleições de São Luís.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.