Criminalidade

Faccionados presos durante operação Equívoco Fatal

Os criminosos são suspeitos de serem os "cabeças" do Tribunal do Crime e de um duplo homicídio praticado sob tortura

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21

SÃO LUÍS - Sete faccionados foram presos ontem acusados de cometerem um duplo homicídio e serem considerados como “cabeças” do “Tribunal do Crime” durante a operação Equívoco Fatal realizada na Grande Ilha. De acordo com a polícia, Paulo Eduardo Abreu, de 23 anos; e Jocivânio da Silva, de 19 anos, foram torturados e mortos a golpes de faca, pauladas e tiros em uma área de matagal, na área do Maracanã, durante a madrugada do dia 6 de janeiro do ano passado. Toda ação criminosa foi filmada e posta na rede social.

O delegado George Marques, da Superintendência de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), declarou que as prisões ocorreram no Residencial Amendoeira e Piancó, na Vila Embratel e foram em cumprimento de ordem judicial. “O mandado de prisão é temporária, mas pode ser convertida em preventiva como também há outros envolvidos nessa ação criminosa”, esclareceu o delegado.

Ele ainda informou que as vítimas foram mortas por engano e residiam no Residencial Amendoeira. Elas foram sequestradas pelos criminosos quando estavam em uma festa e levadas para a uma área de matagal, no Amendoeira. Neste local, Paulo Eduardo e Jocivânio da Silva sofreu uma série de tortura realizada, por pelo menos, 20 faccionados como também mortos a golpes de faca, tiro e pedradas. “Esse bando criminoso é acusado de cometerem outros assassinatos como também assaltos e tráfico de droga”, disse o delegado.

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