Transtornos

Tendas na Feira da Cohab são danificadas após forte chuva

Feirantes da Cohab alertaram que há fios elétricos expostos no chão; conforme a Prefeitura de São Luís, os reparos no local já estão sendo realizados; água ficou acumulada sobre as tendas

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Água das fortes chuvas que atingiram São Luís se acumulou sobre as tendas, que ficaram danificadas
Água das fortes chuvas que atingiram São Luís se acumulou sobre as tendas, que ficaram danificadas (tendas)

O período chuvoso está se aproximando na Região Metropolitana de São Luís, com previsão de início em fevereiro, mas a transição acontece na segunda quinzena de janeiro. Com a chuva que atingiu na Grande Ilha no dia 31 de dezembro do ano passado, tendas montadas na Feira da Cohab foram danificadas. Em alguns boxes, a estrutura, que é composta de ferro, desabou em cima das bancas, o que prejudicou os feirantes. A Prefeitura de São Luís informou que os reparos no local já estão sendo realizados.

Os vendedores disseram que o problema começou porque a água ficou acumulada em cima das tendas depois que choveu durante quase todo o dia 31 de dezembro. No momento em que o teto de algumas barracas desabou, ninguém se machucou. A estrutura caiu no local onde os feirantes foram remanejados por conta da reforma da feira, que começou em outubro do ano passado para a construção do novo Mercado da Cohab.

Uma idosa que trabalha no local há 40 anos disse a O Estado que não estava lá no momento em que a estrutura despencou. A banca dela foi uma das afetadas pela chuva. Devido ao problema, ela está impossibilitada de trabalhar. “Arrebentou tudo. A armação é muito frágil. Uma hora ou outra, iria acontecer isso. Agora, eu estou parada, pois a tenda caiu na minha barraca”, declarou a feirante.

Ela disse que, sempre quando chove forte, os feirantes da Cohab sofrem. “Fora isso, ainda tem o fato de que a calçada é muito alta. O freguês tem que pular para nos ver e manusear os produtos”, desabafou a idosa.

Perigo de choque
Os feirantes também reclamam que, além dos prejuízos nas vendas oriundos da queda das tendas, ainda há o perigo de descarga elétrica, uma vez que fios estão espalhados pelo local. Os açougueiros que trabalham na Feira da Cohab disseram que isso também ocorreu depois da chuva da véspera de réveillon na Grande Ilha. Os vendedores contaram que um garoto, recentemente, sofreu um choque quando abria a tampa de um congelador.

Nota da Prefeitura
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) informou que manteve contato com a empresa responsável pela instalação das barracas, que já está realizando os reparos necessários. O órgão comunicou que a reconstrução do Mercado da Cohab segue em plena execução, como parte do pacote de obras do Programa São Luís em Obras.

“A Secretaria ressalta ainda que a reconstrução do mercado tem como objetivo garantir melhores condições de trabalho para feirantes e ambiente mais agradável aos frequentadores. O antigo mercado dará lugar a um novo, totalmente revitalizado”, finalizou a nota.

Período chuvoso
O período chuvoso será iniciado, segundo o Laboratório de Meteorologia (Labmet), do Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), somente a partir de fevereiro. Na segunda quinzena de janeiro, ocorrerá a transição. O professor Gunter de Azevedo Reschke, chefe do Labmet, disse que, em dezembro, o índice pluviométrico esperado era de 70mm, conforme a média histórica.

Em novembro, a média é de 11mm, enquanto em outubro fica em 10mm. Segundo o professor Gunter de Azevedo, o período chuvoso de fato começa, oficialmente, em fevereiro e vai até maio. Em janeiro a previsão é de 220mm de índice pluviométrico na Grande Ilha.

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