Após as festividades do Réveillon, o descanso é uma das prioridades. Em janeiro, geralmente, as colônias de férias são procuradas pelos pais, para oferecer momentos de diversão aos filhos. Com bastante energia, as crianças adoram o entretenimento. No entanto, alguns cuidados devem ser observados, para que acidentes não aconteçam nesses locais. Com as recomendações seguidas com rigor, casos como afogamento são evitados.

Especialistas no assunto advertem que, antes de inscrever os filhos em uma colônia de férias, é importante que os responsáveis busquem informações sobre a empresa ou clube que está oferecendo o serviço. Esse levantamento pode ser feito na internet. Nesse sentido, o ideal é apurar se o local tem a infraestrutura necessária para possibilitar segurança das crianças. Uma visita, para conhecer as instalações, também é recomendada.

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMA) recomenda que os pais e responsáveis fiquem atentos aos profissionais e empresas que estão promovendo as atividades recreativas neste período do ano, marcado pelas férias escolares. De acordo com os bombeiros militares, o perigo de traumas, quedas e ferimentos é real. Por este motivo, o órgão recomenda a verificação sobre a equipe de pessoas que trabalham nas colônias.

Um fator que representa a segurança das crianças, segundo o CBMMA, é se a equipe de profissionais está apta a atuar diante de uma situação de emergência. “Além de acesso à ambulância para atendimentos em caso de acidentes nos locais de recreação”, pontuou o Corpo de Bombeiros.

Riscos de afogamento
O Corpo de Bombeiros Militar também orienta sobre os cuidados com afogamentos. Os profissionais que estiverem cuidando das crianças em ambiente de água devem ficar no máximo à distância de um braço, possibilitando a intervenção imediata em caso de acidentes. Essa recomendação, conforme o órgão militar, é um requisito estabelecido pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

Outra recomendação é que as piscinas nas colônias de férias devem ser cercadas. Brinquedos ou objetos que atraiam as crianças devem ser evitados em ambientes próximos da água, enquanto os meninos e meninas não estiverem sendo vigiados. O CBMMA frisou que a palavra-chave é a supervisão dos adultos, principalmente nos locais com presença de água.

Outras recomendações
Uma das recomendações mais ressaltadas é a coleta de informações, com antecedência, sobre a quantidade de crianças inscritas e a faixa etária mínima e máxima permitida nos locais de recreação. Levantamentos sobre o cardápio (comidas e bebidas saudáveis) também são importantes para a diversão nas férias escolares nesses ambientes de entretenimento.

Outra dica é observar se as informações do contrato condizem com aquilo que foi divulgado pela empresa em suas peças publicitárias. Dentre esses itens, estão forma de pagamento, acomodações, atendimento médico e condições de desistência.

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