Novo Ano

Mundo saúda novo ano com protestos e incêndio

Em Hong Kong as autoridades cancelaram a exibição de fogos citando preocupação com a segurança, já que os protestos continuam no país; na Austrália incêndios causam mortes

Reuters

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Manifestantes pró-democracia exibem bandeiras e faixas em Hong Kong durante o Ano Novo
Manifestantes pró-democracia exibem bandeiras e faixas em Hong Kong durante o Ano Novo (Protesto)

SYDNEY - O mundo entrou o novo ano com espetaculares fogos de artifício de Sydney a Tóquio, embora as celebrações na Austrália tenham sido ofuscadas por incêndios fatais e o clima festivo em Hong Kong e na Índia tenha sido atenuado por protestos.
Cerca de um milhão de pessoas lotaram o porto de Sydney e os distritos próximos para assistir a mais de 100 mil fogos de artifício explodirem sobre a cidade, mesmo quando milhares de pessoas ao longo da costa leste da Austrália procuravam refúgio dos incêndios nas praias.
Milhares em Hong Kong que receberam 2020 em passeios iluminados por neon no pitoresco Victoria Harbour começaram a gritar palavras de ordem pró-democracia logo após a contagem regressiva para a meia-noite.
As autoridades de Hong Kong cancelaram a principal exibição de fogos de artifício à meia-noite pela primeira vez em uma década, citando preocupações de segurança. Em vez disso, ocorreu uma “Sinfonia de Luzes”, envolvendo projeções nos arranha-céus mais altos da cidade, enquanto pirotecnia de menor escala foi lançada dos telhados à beira-mar.
Sydney decidiu seguir adiante com seus fogos de artifício, apesar das solicitações de parte da população para que o show fosse cancelado em solidariedade às áreas atingidas pelo fogo em Nova Gales do Sul, da qual a cidade é a capital.

Incêndio
Impulsionados por rajadas de vento, um verão escaldante e temperaturas acima de 40°C, as centenas de incêndios florestais na Austrália se intensificaram ontem e obrigaram milhares de pessoas a fugir para as praias de New South Wales, sudeste do país, para escapar do fogo, que já matou 12 pessoas desde agosto e destruiu mais de 50 mil quilômetros quadrados - uma área maior que o estado do Rio de Janeiro.
Ontem, três pessoas morreram. Pai e filho foram engolidos pelos fogo ao tentar proteger sua casa do incêndio que atingiu a cidade. l

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