SÃO LUÍS - O escritor norte-americano Benjamin Moser retrata em biografia mais uma das mulheres mais intrigantes e interessantes do século XX. Em "Sontag: Vida e Obra", o pesquisador pretende esmiuçar a vida da escritora Susan Sontag. A obra demorou sete anos para ser escrita e Moser foi escolhido pela família da escritora para escrever a obra.
Susan Sontag é uma escritora que representa como ninguém o século XX americano. Envolta em mitos e incompreendida, louvada e detestada, ela foi uma menina dos subúrbios que se tornou símbolo do cosmopolitismo. Sontag deixou um legado intelectual que abrange uma imensidade de temas, como arte e política, feminismo e homossexualidade, medicina e drogas, radicalismos e fascismo, e que é uma chave indispensável para entender a cultura da modernidade.
Nesta biografia, Benjamin Moser (autor de Clarice, uma biografia) conta essas histórias e examina o trabalho sobre o qual a reputação de Sontag se construiu. Ele explora a angústia e as inseguranças por trás da formidável persona pública e mostra suas tentativas de responder às crueldades e aos absurdos de um país que tomava um rumo equivocado, com a convicção de que a fidelidade à alta cultura era um ativismo em si. Com centenas de entrevistas e quase cem imagens, este é o primeiro livro que tem como fontes os arquivos privados da escritora e várias pessoas que por muito tempo não se manifestaram sobre Sontag.
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