Votação

2ª instância: líder do Governo no Senado quer votação em 2020

Senador Fernando Bezerra Coelho disse que a questão da prisão após condenação em segunda instância vai ser definida por consenso entre os parlamentares; tema foi alvo de ação no Supremo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
(Senado)

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que a questão envolvendo a prisão após condenação em segunda instância pode ser resolvida até o fim do primeiro semestre do ano que vem. Ele falou sobre o assunto em entrevista coletiva à imprensa.

“A certeza que todo mundo tem é que a questão vai ser definida e acredito que vai ser via proposta de emenda à Constituição, que é a escolha que o Congresso Nacional está fazendo. A Câmara dos Deputados vota até o fim de abril, e o Senado pode votar rapidamente logo depois. Portanto, até o fim de junho, teremos uma solução para o problema”, explicou.

O senador lembrou que 51 senadores apoiaram a ideia de o presidente Davi Alcolumbre pautar o PLS 166/2018, do senador Lasier Martins (Podemos-RS), somente depois que a Câmara decidir sobre a PEC 199/2019, já que ambos tratam de temas semelhantes.

“A Câmara definiu um calendário para votar a prisão em segunda instância até 15 de abril, portanto essa matéria do projeto de lei aqui no Senado ficará aguardando, até porque todos fazem uma leitura de que é mais apropriado tratar a questão através de uma PEC do que por meio de um projeto”, avaliou.

O líder do governo também disse ser possível aprovar as três propostas de emenda à Constituição do chamado Pacote Mais Brasil no primeiro semestre. O plano do governo tem o intuito de cortar despesas, promover o equilíbrio fiscal e facilitar a retomada da economia.

“Todas as três serão aprovadas até 30 de junho. A primeira a ser aprovada deve ser a PEC dos Fundos, até fim de fevereiro. Na sequência, a PEC Emergencial, até o fim de março; e por último a PEC do Pacto Federativo, que é o texto mais amplo e tem forte interesse de estados e municípios, pois cria outra cultura de gestão de responsabilidade fiscal. Acredito que essa terceira proposição seja deliberada até meados de abril”, completou.

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