Operação

Líder de quadrilha que explodiu banco em Turiaçu morre em confronto

Raimundo Magno de Moraes Silva, o "Cabeça", já havia atacado outras agências no Maranhão. Em 2017, ele foi preso pela Seic com um fuzil AK 47 e outras armas

Nelson Melo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Raimundo Magno morreu em confronto com a polícia
Raimundo Magno morreu em confronto com a polícia (Magno)

SÃO LUÍS - Mais um envolvido na explosão bancária recente que ocorreu na cidade de Turiaçu/MA morreu em confronto com as forças policiais. O episódio aconteceu na noite de quinta-feira, 19, por volta das 19h30, na região de Zé Doca/MA. Raimundo Magno de Moraes Silva, de 30 anos, conhecido como “Cabeça”, era o líder da quadrilha, que tem abrangência interestadual. Ele havia sido preso no ano de 2017 com várias armas de fogo, incluindo um fuzil AK 47.

Raimundo Magno tombou ao enfrentar policiais militares da Força Tática (FT), que enviou duas equipes para o esconderijo do assaltante de banco. Foram deslocadas guarnições das cidades de Zé Doca e Governador Nunes Freire. “Cabeça” foi o terceiro envolvido no ataque ao Banco Bradesco de Turiaçu que morreu em troca de tiros com a polícia. Na data da explosão bancária, um dos criminosos caiu morto em um combate com as forças de segurança pública.

O bandido morreu quando estava em um carro repleto de assaltantes, no Povoado Nova União, zona rural de Turiaçu. Na troca de tiros, ele tombou, mas os outros conseguiran fugir ao entrarem em uma região coberta pelo mato. No veículo, que foi abandonado pela quadrilha, os policiais apreenderam armas de fogo, munições e uma parte do dinheiro furtado da agência.

Outro assaltante que participou da explosão bancária morreu pouco depois, em outro confronto.

O assalto

Os bandidos realizam a ação criminosa na madrugada do dia 7 de dezembro deste ano. Vários tiros foram disparados para o alto pelos “cangaceiros”, que pretendiam aterrorizar a população e impedir que moradores saíssem às ruas para verificar o que estava acontecendo. Depois de explodirem o Bradesco, os assaltantes fugiram levando uma quantia em dinheiro dos caixas eletrônicos. Durante o ataque, um posto da Polícia Militar foi metralhado.

Uma viatura da PM também foi atacada pelos bandidos. Assustados, moradores publicaram vários áudios nas redes sociais descrevendo o tiroteio promovido pelo bando.

Sobre “Cabeça”

Raimundo Magno de Moraes Silva tinha várias passagens pela polícia. Em março de 2017, ele foi preso pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) na região de Santa Inês, sua cidade de origem. Na ocasião, “Cabeça” estava acompanhado de dois comparsas, Henrique Kaluzny da Silveira e Paulo Henrique de Sousa Silva, ambos naturais de Goiânia.

No Povoado Ferro Velho, zona rural de Santa Luzia do Tide, os policiais da Seic, juntamente com a Delegacia Regional de Santa Inês e Polícia Militar, apreenderam um fuzil AK 47; duas escopetas calibre .12; uma carabina calibre .30; coletes balísticos; 250 munições de diversos calibres; 22 bananas de dinamite e apetrechos utilizados em explosões bancárias. O grupo foi capturado após investigação do Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif).

Os criminosos estavam sendo procurados depois que explodiram uma agência do Banco do Brasil em Santa Luzia do Tide, no dia 7 de março daquele ano. A quadrilha liderada por “Cabeça” tem ramificação nos estados de Pernambuco e Goiás. Os policiais fizeram a incursão no momento em que os assaltantes se preparavam para atacar outro banco, em Buriticupu/MA.

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