Previdência

PCdoB, PT e PSB são acusados de promover reformas da previdência mais duras que Bolsonaro

Semelhanças entre procedimentos aprovados em tempo recorde colocam em dúvida oposição de governadores

O Estado do MA

Atualizada em 11/10/2022 às 12h21
Governadores do Nordeste: parte já promoveu uma reforma da Previdência local
Governadores do Nordeste: parte já promoveu uma reforma da Previdência local (Governadores Nordeste)

Movimentos sociais acusam governos tidos como de oposição a Jair Bolsonaro de promover reformas consideradas mais duras do que as do próprio presidente. De acordo com as denúncias, as reformas foram aprovadas à toque nas últimas semanas do ano.

Além do Maranhão, que aprovou sua reforma da Previdência em um processo que durou menos de 48h, os estados do Espírito Santo (PSB), Piauí (PT), Pernambuco (PSB) e Alagoas (MDB) também já aprovaram suas reformas. Estes estados são governados por políticos considerados de “oposição” ao governo Bolsonaro

Segundo a Conlutas, foi criado uma espécie de consórcio entre PT, PSB e PCdoB para a aprovação das reformas da previdência nos estados. Nesta semana os deputados de Pernambuco aprovaram também em tempo recorde, assim como no Maranhão, a proposta de reforma da previdência enviada pelo governador Paulo Câmara (PSB). O texto contou com apoio decisivo de parlamentares do PT e PCdoB.

Assim como no Maranhão, a reforma pernambucana impõe aumento no desconto previdenciário para 14%. O silêncio dos sindicatos de classe, como CUT, Força Sindical e CTB, também foi observado no estado.

No Ceará o projeto reforma da Previdência também foi enviado às pressas pelo governador Camilo Santana (PT). No estado a reforma empregada pelo PT impõe idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) e diminui pensões por morte para 60% da média salarial

Veja como está o tramite das reformas nos estados

Aprovadas: Maranhão (PCdoB), Pernambuco (PSB), Espírito Santo (PSB), Piauí (PT), Alagoas (MDB), Paraná (PSD), Acre (PP) e Mato Grosso do Sul (PSDB).

Em tramitação: Bahia (PT), Pará (MDB), Ceará (PT), Rio Grande do Norte (PT), São Paulo (PSDB), Rio Grande do Sul (PSDB), Santa Catarina (PSL), Goiás (DEM), Paraíba (sem partido), Roraima (PSL), Amazonas (PSC), Mato Grosso (DEM).

Ainda não enviadas: Tocantins (DEM), Amapá (PDT), Rondônia (PSL), Sergipe (PSD), Distrito Federal (MDB), Rio de Janeiro (PSC) e Minas Gerais (Novo).

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