Memória

Rei do Baião será homenageado com missa hoje

Celebração reunirá simpatizantes de Luiz Gonzaga na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Cohab

Daniel Matos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Luiz Gonzaga será homenageado com celebração
Luiz Gonzaga será homenageado com celebração (Missa Rei do Baião)

SÃO LUÍS - Os simpatizantes do forró pé de serra e os seguidores da música nordestina vão homenagear hoje o cantor Luiz Gonzaga - que faleceu no dia 2 de agosto de 1989, aos 76 anos, vítima de parada cardiorrespiratória - com uma missa em ação de graças às 19h30, no pátio da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Cohab). Na ocasião, os organizadores vão pedir proteção religiosa para a 15ª edição do Tributo ao Rei do Baião que acontecerá no dia 7 de dezembro, a partir das 17h, na Batuque Brasil (Cohama), que deverá reunir centenas de simpatizantes do forró.

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, em Exu, no estado de Pernambuco. Era filho do lavrador Januário José Santos e da agricultora e dona de casa Ana Batista de Jesus.

Desde muito cedo interessado em música, o pernambucano aprendeu a tocar acordeão com o pai ainda criança e passou a apresentar-se com ele em bailes da redondeza. Aos 16 anos já era conhecido em toda a região do Araripe.

Quando saiu de casa, em 1930, depois de se desentender com os pais, Luiz alistou-se no exército no Crato, Ceará. Depois de nove anos, deu baixa e seguiu para o Rio de Janeiro para se dedicar à música, levando sua primeira sanfona nova.

Começou tocando em pequenos bares. Depois de participar de alguns programas de calouros, sem sucesso, em 1941 participou do programa de Ary Barroso, onde foi aplaudido solando sua música Vira e Mexe e ganhou o primeiro prêmio. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco como solista e em 1942, seu ritmo nordestino já fazia sucesso nas emissoras de rádio.

Em 1944, foi contratado pela Rádio Nacional e, no ano seguinte, gravou “Dança, Maroquinha”, sua primeira música cantada. Em 1943 passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em “Vira e mexe”, transformando-a em “Chamego”. A música foi um sucesso.

Casou-se com a cantora e bailarina Odaléia Guedes dos Santos e em 22 de setembro de 1945 nasceu Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha.

Em 1947, compôs Asa Branca, sua música mais emblemática. Até o fim de sua carreira, compôs mais de 500 músicas, gravou em torno de 60 LPs e mais de uma centena de discos 78 rotações/min.

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