Rio de Janeiro (RJ) - Os clubes que estão brigando na parte de baixo da tabela de classificação estão trabalhando nos bastidores para tentar provar que o Vasco utilizou o atacante Clayton de maneira irregular no Campeonato Brasileiro. A ideia é forçar uma possível perda de pontos por parte do Cruz-Maltino. A polêmico se deve ao fato de Clayton, que iniciou a competição no Bahia, ter sido devolvido ao Atlético-MG, dono de seus direitos federativos, antes de ser cedido ao Vasco.

Os clubes que querem ver o Vasco punido alegam que o Cruz-Maltino feriu o artigo 46 do Regulamento Geral das Competições (RGC), que diz que um atleta que tenha defendido dois clubes em uma mesma temporada em competições organizadas pela CBF não poderia vestir uma terceira camisa. Porém, não há clareza sobre o termo atuar. Clayton esteve em dois jogos no banco de reservas do Atlético, porém, sequer entrou em campo pelo Galo.

- Não existe nenhuma preocupação da gente neste sentido, pois o Vasco está amparado. Se falam isso é porque parece uma tentativa desesperada de virada de mesa, algo que não vamos aceitar - disse o presidente do Vasco, Alexandre Campello, na saída de São Januário na noite de segunda-feira, após seu time empatar por 1 a 1 com o Goiás.

O Vasco se defende dentro do próprio RGC, que diz que "Entende-se por atuar o ato do atleta entrar em campo para a disputa da partida, desde o seu início ou no decorrer dela ou quando apenado pelo árbitro ou pela Justiça Desportiva.".

Dentro de campo o elenco, que ganhou folga nesta terça-feira, volta a treinar na quarta-feira. O time só vai voltar a atuar na quinta-feira dia 28 de novembro, quando encara o São Paulo no
Morumbi, em São Paulo (SP), em choque válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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