Conflito em terra indígena

Três dias após morte de índio, Maranhão cria força-tarefa

Medida também pretende aumentar a fiscalização nos entornos das reservas pelas polícias estaduais.

Agência Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
(Flávio Dino)

O governo do Maranhão vai criar uma força-tarefa com o objetivo de proteger as terras indígenas no Estado. A medida sairá no Diário Oficial nesta segunda-feira, 4, três dias após a morte do líder indígena Paulo Paulino Guajajara durante um confronto com madeireiros na reserva de Arariboia.

A fiscalização e apuração de crimes em terras indígenas são atribuições da Polícia Federal, mas o governo do Estado já atua mediando operações de reintegração de posse. A ideia é prevenir conflitos fazendo ponte entre lideranças indígenas que monitoram áreas ameaçadas e órgãos federais. A medida também pretende aumentar a fiscalização nos entornos das reservas pelas polícias estaduais.

Segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA), 8,63% da área do Estado do Maranhão é de terras indígenas. O governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou a medida numa postagem em rede social neste domingo, 3. "Diante da evidente dificuldade dos órgãos federais em proteger as terras indígenas, vamos tentar ajudar ainda mais os servidores federais e os índios guardiães da floresta, no limite da competência constitucional e legal do governo", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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