Doha (Catar) - O atletismo brasileiro teve um fim de semana de bons resultados no Mundial da modalidade, em Doha, no Catar. O revezamento 4 x 100m masculino e Darlan Romani, no arremesso de peso, asseguraram a quarta colocação em suas respectivas finais no Estádio Internacional Khalifa.
No revezamento 4 x 100m masculino, o Brasil conquistou o melhor resultado de sua história neste sábado. Rodrigo Nascimento, Vitor Hugo dos Santos, Derick de Souza e Paulo André Camilo de Oliveira terminaram a prova em 37s72, quebrando o recorde sul-americano que durava 19 anos e garantindo vaga nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020.
A medalha de ouro ficou com a equipe dos EUA (37s10), a prata ficou com a Grã-Bretanha (37s36), enquanto o bronze foi conquistado pelo Japão (37s43).
“Infelizmente a medalha não veio, mas o recorde veio. Percebi que a gente estava bem na perna, confiante, e o resultado foi um recorde sul-americano fantástico. Trabalhamos muito para chegar até aqui. Agora é pensar no Mundial Militar e no ano que vem, em estarmos bem nos Jogos Olímpicos”, afirmou Vitor Hugo, um dos membros da equipe de revezamento.
No arremesso – Darlan Romani foi outro brasileiro que deixou o Estádio Internacional Khalifa satisfeito. O catarinense foi um dos protagonistas da final mais disputada do arremesso de peso na história do Mundial de Atletismo, arremessando 22m53, mas a marca não foi suficiente para ele subir no pódio.
“Não tem muito o que falar, mas amanhã a batalha continua e a gente sabe que tem de trabalhar mais ainda para chegar nessas marcas. Eu estava tranquilo, porque a gente tinha planificado para o ano arremessar acima de 22m no Pan e de 22m50 no Mundial, e deu certinho. Ficar fora do pódio com 22m53? Incrível! Meu treinador falou que 22m50 seria medalha no Mundial. Quem diria, 22m90! Vamos em frente”, afirmou Darlan Romani.
O brasileiro, de fato, não escondeu a frustração com o fato de não ter subido ao pódio mesmo assegurando uma marca tão boa na final do arremesso de peso. Joe Kovacs, dos EUA, ficou com o ouro (22m91), Ryan Crouser, também dos EUA, com a prata (22m90) e o Tomas Walsh, da Nova Zelândia, com o bronze (22m90).
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