SÃO LUÍS - O auxiliar administrativo Carlos Diego Araújo Almeida, de 25 anos, desde ontem está em liberdade por determinação judicial. Ele foi condenado no dia 14 do mês passado a 11 anos e um mês de prisão pela morte Laura Burnett Marão e por lesão grave em Felipe Burnett Marão, ambos de oito anos. Eles foram vítimas de um acidente de trânsito ocorrido no dia 26 de abril de 2015, na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no bairro do Bequimão.

A defesa de Carlos Almeida impetrou um habeas corpus no Tribunal de Justiça alegando que o réu primário e com bons antecedentes criminais, residência fixa e ocupação lícita. O desembargador Vicente de Castro deferiu a solicitação, mas estabeleceu que Carlos Almeida deve comparecer ao Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, em um intervalo de 30 dias para justificar as suas atividades; não pode sair do estado por mais de 15 dias e não pode, também, manter contato com testemunhas ligadas ao caso.

Laura Marão sofreu traumatismo craniano após o carro conduzido por Carlos Almeida colidir, em alta velocidade, na traseira do veículo em que a vítima estava em companhia dos irmãos e do pai, na madrugada do dia 26 de abril de 2015, no Bequimão. Carlos Almeida ainda bateu em mais dois veículos, que estavam parados no sinal vermelho.

Na época do acidente, Carlos Almeida foi preso em flagrante e apresentado no plantão central do Cohatrac, mas acabou liberado após pagamento de uma fiança no valor de R$ 800,00. Laura Marão foi levada para um hospital particular na capital, mas morreu no dia 30 de abril de 2015.

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