Roubo

Detento de Pedrinhas é suspeito de planejar assalto a banco no DF

Polícia de Brasília descobriu que Romário Carvalho custodiado em São Luís, financiava os assaltos por meio de sua mulher; quatro pessoas já foram presas

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h23
(Detento)

SÃO LUÍS - A Divisão de Repressão a Furtos (DRF) do Distrito Federal afirmou que o custodiado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Romário Carvalho de Moura, que cumpre pena de 20 anos por roubo a bancos, é suspeito de liderar e financiar uma organização criminosa especializada em arrombamento de caixas eletrônicos no Distrito Federal, no Tocantins e Maranhão. Ainda este mês, esse criminoso deve ser transferido para o presídio da Papuda, em Brasília.

Esse bando criminoso se especializou em ataques usando maçaricos para abrir cofres dos caixas eletrônicos. Pelo menos, em dois ataques já foi comprovada a participação de Romário Carvalho. Em um dos casos o alvo foi um caixa eletrônico instalado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Asa Norte, ocorrido no dia 6 de junho deste ano. O segundo caso foi o arrombamento do terminal localizado no Centro de Saúde nº 3, em Riacho Fundo.

Investigação

O delegado Fernando Cocito, da DRF, informou que a investigação durou aproximadamente um mês e foi intensificada após o arrombamento do terminal do Banco de Brasília, no dia 11 de agosto deste ano. Nessa ação criminosa, os bandidos renderam o vigilante e tentaram arrombar o terminal com um maçarico, mas não conseguiram ter acesso ao dinheiro. Eles fugiram levando o revólver e o celular do vigilante, que ainda foi agredido a socos, pontapés e coronhadas.

Durante as investigações, a polícia descobriu que Romário Carvalho e Diego Ângelo da Silva Martins, do Distrito Federal contavam com a ajuda de suas companheiras, Herica Santana e Luciana Alves de Sousa, para preparar os ataques aos caixas eletrônicos. A mulher de Romário Carvalho, preso em São Luís era quem repassava a ordem do marido aos comparsas do Distrito Federal. Ela era quem fazia a transferência de dinheiro para aquisição do material uado no arrombamento.

Já em Brasília, Luciana Alves fazia a ponte entre o marido e o preso do Maranhão. Ainda segundo o delegado, ela ajudava na preparação, inclusive recebendo e guardando peças de maçarico. O material seguiu de Gurupi, no Tocantins para o Distrito Federal, e logo depois era distribuído para os outros criminosos.

A polícia montou a operação Torch no dia 27 de agosto, que resultou na prisão de Diego Ângelo da Silva Martins, Wender Pereira Coimbra Júnior, Luciana Alves e Herica Santana, em Samambaia. Com eles foram apreendidos vários maçaricos. Ainda falta prender mais dois envolvidos nessa ação criminosa.

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