CAXIAS - A polícia encaminhou nesta sexta-feira, 23, a uma unidade prisional, em Caxias, a cigana Francilucia Rocha dos Santos, de 31 anos, que foi presa na tarde de quinta-feira, em cumprimento de uma ordem judicial. Ela, em companhia do marido, Antônio Carlos Sobral da Rocha, o Didoca, são acusados da chacina na cidade de Coelho Neto, no dia 9 de junho deste ano, com o assassinato de quatro ciganos e cinco ficaram feridos. Entre os mortos, uma criança, de 3 anos, atingida com um tiro na cabeça.

O delegado Jair Paiva, da regional de Caxias, informou que Francilucia Rocha teve a ordem de prisão expedida pelo juiz Paulo Roberto Teles, de Coelho Neto, por ter aparecido em um vídeo exibindo armas de uso restrito e proferindo ameaças de morte a um grupo cigano rival. Francilucia já responde a processo por tráfico de entorpecente pela comarca de Pio XII.

Ainda segundo o delegado, Didoca está cumprindo pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Ele foi preso no dia 14 de junho deste ano, em Vitória do Mearim, quando se preparava para fugir para Imperatriz.

Processos

O cigano responde a pelo menos sete homicídios no interior, e é suspeito ainda de assalto a bancos, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de droga, além de várias investidas contra grupos ciganos rivais. Também existe a possibilidade de esse criminoso ter ordenando várias mortes, entre elas de colombianos acusados de agiotagem na cidade de Buriticupu.

Antônio Carlos Sobral Rocha vem agindo no interior do Maranhão desde 2012. Neste período, ele foi preso, mas como havia sido baleado, foi levado para o Hospital Municipal Socorrão II, em São Luís, de onde foi resgatado por integrantes da sua organização criminosa. No dia 9 de março de 2013, esse criminoso teria assassinado Carlos Gonzaga Rodrigues, no povoado Colombo, zona rural de Itapecuru-Mirim.

Antônio Carlos foi preso durante uma operação da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), no dia 24 de setembro de 2015, em Miranda do Norte e no dia 11 de maio de 2016 pela Superintendência de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), em Miranda do Norte, pelo crime de homicídio.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.